Elogio à relacionalidade: o pensamento pós-moderno diante do racionalismo moderno [Praise to relationality: the postmodern thought in front of modern rationalism]
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/31 |
Resumo: | O presente artigo expõe e opõe duas formas de racionalidade: a racionalidademoderna, tributária principalmente do pensamento cartesiano, e a racionalidadeencontrada na pós-modernidade. Tal divisão é traduzida em um pensamentoforte e o seu outro: o pensamento fraco (penserio debole). Em outros termos,duas visões de logos são postas face a face: uma razão tecnicista/instrumentale uma racionalidade que vai além dos limites classica e canonicamente aceitos,principalmente compilados pelo método cartesiano. Neste diálogo, o pensamentode Descartes é proposto como matriz reificante da racionalidade modernae vários desdobramentos dessa razão moderna são rejeitados, enfaticamente,pelo abandono de toda possibilidade de se trabalhar com bases em umfundacionalismo e a rejeição das metanarrativas – tentativas de compreender aHistória a partir de grandes movimentos teleologicamente orientados. Comoruptura dessa tensão, emerge o conceito de princípio de relacionalidade(integração relacional do humano – objetividade – subjetividade – e deste como outro –, o outro que é o próximo, o cosmo e o totalmente Outro). Nessapassagem, pensadores como Nietzsche e Heidegger são convocados justamentepor representarem a transição entre os pensamentos moderno e pósmoderno.Nesse ínterim, o ser deixa de ser percebido como estrutura e passa aser tomado enquanto evento. Essa mudança implica, por sua vez, transformaçõesno seio do próprio ser. Assim, novos contornos ontológicosepistemológicos despontam, o que vem a ser explorado ao fim do artigo.Pavavras-chave: Epistemologia; racionalidade; pós-modernidade. |
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Elogio à relacionalidade: o pensamento pós-moderno diante do racionalismo moderno [Praise to relationality: the postmodern thought in front of modern rationalism]filosofiafilosofiaO presente artigo expõe e opõe duas formas de racionalidade: a racionalidademoderna, tributária principalmente do pensamento cartesiano, e a racionalidadeencontrada na pós-modernidade. Tal divisão é traduzida em um pensamentoforte e o seu outro: o pensamento fraco (penserio debole). Em outros termos,duas visões de logos são postas face a face: uma razão tecnicista/instrumentale uma racionalidade que vai além dos limites classica e canonicamente aceitos,principalmente compilados pelo método cartesiano. Neste diálogo, o pensamentode Descartes é proposto como matriz reificante da racionalidade modernae vários desdobramentos dessa razão moderna são rejeitados, enfaticamente,pelo abandono de toda possibilidade de se trabalhar com bases em umfundacionalismo e a rejeição das metanarrativas – tentativas de compreender aHistória a partir de grandes movimentos teleologicamente orientados. Comoruptura dessa tensão, emerge o conceito de princípio de relacionalidade(integração relacional do humano – objetividade – subjetividade – e deste como outro –, o outro que é o próximo, o cosmo e o totalmente Outro). Nessapassagem, pensadores como Nietzsche e Heidegger são convocados justamentepor representarem a transição entre os pensamentos moderno e pósmoderno.Nesse ínterim, o ser deixa de ser percebido como estrutura e passa aser tomado enquanto evento. Essa mudança implica, por sua vez, transformaçõesno seio do próprio ser. Assim, novos contornos ontológicosepistemológicos despontam, o que vem a ser explorado ao fim do artigo.Pavavras-chave: Epistemologia; racionalidade; pós-modernidade.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Rocha, Alessandro Rodrigues2012-01-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/3110.25247/P1982-999X.2010.v1n2.p41-62Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 2 (2010): Filosofia da Linguagem; 41-621982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2010.v1n2reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/31/15info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:18Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/31Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:19.167Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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O presente artigo expõe e opõe duas formas de racionalidade: a racionalidademoderna, tributária principalmente do pensamento cartesiano, e a racionalidadeencontrada na pós-modernidade. Tal divisão é traduzida em um pensamentoforte e o seu outro: o pensamento fraco (penserio debole). Em outros termos,duas visões de logos são postas face a face: uma razão tecnicista/instrumentale uma racionalidade que vai além dos limites classica e canonicamente aceitos,principalmente compilados pelo método cartesiano. Neste diálogo, o pensamentode Descartes é proposto como matriz reificante da racionalidade modernae vários desdobramentos dessa razão moderna são rejeitados, enfaticamente,pelo abandono de toda possibilidade de se trabalhar com bases em umfundacionalismo e a rejeição das metanarrativas – tentativas de compreender aHistória a partir de grandes movimentos teleologicamente orientados. Comoruptura dessa tensão, emerge o conceito de princípio de relacionalidade(integração relacional do humano – objetividade – subjetividade – e deste como outro –, o outro que é o próximo, o cosmo e o totalmente Outro). Nessapassagem, pensadores como Nietzsche e Heidegger são convocados justamentepor representarem a transição entre os pensamentos moderno e pósmoderno.Nesse ínterim, o ser deixa de ser percebido como estrutura e passa aser tomado enquanto evento. Essa mudança implica, por sua vez, transformaçõesno seio do próprio ser. Assim, novos contornos ontológicosepistemológicos despontam, o que vem a ser explorado ao fim do artigo.Pavavras-chave: Epistemologia; racionalidade; pós-modernidade. |
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