A ansiada aparência do real: Sobre a não anulável pretensão de objetividade da experiência na epistemologia de McDowell
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora Filosófica |
DOI: | 10.25247/P1982-999X.2016.v1n1.p58-69 |
Texto Completo: | http://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/731 |
Resumo: | A epistemologia disjuntivista de John McDowell oferece uma resposta ao ceticismo sobre o conhecimento perceptual do mundo a partir de um argumento a favor da não anulável pretensão de objetividade da experiência. Proposta que resulta plausível desde o ponto de vista epistemológico. Adicionalmente, McDowell insiste na necessidade de incorporar um argumento transcendental (depurado do idealismo) ara refutar definitivamente dito ceticismo. Paul Snowdon tem esclarecido o alcance desta ponderação – e do disjuntivismo em geral –e tem formulado as perguntas oportunas acerca dos pressupostos e compromissos empírico-teoréticos de McDowell, cuja relação com seu enfoque epistemológico não resta de todo clara. Este artigo parte das perguntas de Snowdon, procurando mostrar que um dos principais pressupostos do ‘ponto de vista transcendental’ pretendida por McDowell, repousa em sua recepção de uma ‘radicalização’ do transcendentalismo kantiano, tal como se coloca no conceito hegeliano de ‘objetividade’. Se defende a observação de Snowdon de que o recurso (transcendental) de McDowell não parece fortalecer o alcance de sua teoria disjuntivista do conhecimento perceptual. |
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A ansiada aparência do real: Sobre a não anulável pretensão de objetividade da experiência na epistemologia de McDowellA epistemologia disjuntivista de John McDowell oferece uma resposta ao ceticismo sobre o conhecimento perceptual do mundo a partir de um argumento a favor da não anulável pretensão de objetividade da experiência. Proposta que resulta plausível desde o ponto de vista epistemológico. Adicionalmente, McDowell insiste na necessidade de incorporar um argumento transcendental (depurado do idealismo) ara refutar definitivamente dito ceticismo. Paul Snowdon tem esclarecido o alcance desta ponderação – e do disjuntivismo em geral –e tem formulado as perguntas oportunas acerca dos pressupostos e compromissos empírico-teoréticos de McDowell, cuja relação com seu enfoque epistemológico não resta de todo clara. Este artigo parte das perguntas de Snowdon, procurando mostrar que um dos principais pressupostos do ‘ponto de vista transcendental’ pretendida por McDowell, repousa em sua recepção de uma ‘radicalização’ do transcendentalismo kantiano, tal como se coloca no conceito hegeliano de ‘objetividade’. Se defende a observação de Snowdon de que o recurso (transcendental) de McDowell não parece fortalecer o alcance de sua teoria disjuntivista do conhecimento perceptual.Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)Franco, Reynner2016-02-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/73110.25247/P1982-999X.2016.v1n1.p58-69Revista Ágora Filosófica; v. 1, n. 1 (2016): Leituras contemporâneas em filosofia moderna; 58-691982-999X1679-538510.25247/P1982-999X.2016.v1n1reponame:Revista Ágora Filosóficainstname:Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)instacron:UNICAPporhttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/731/592Direitos autorais 2016 Ágora Filosóficainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:18Zoai:ojs2.gavoa.unicap.br:article/731Revistahttp://www.unicap.br/ojs/index.php/agora/oai1982-999X1679-5385opendoar:null2020-08-04 10:42:19.378Revista Ágora Filosófica - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)false |
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