COMUNICANDO NOTÍCIAS DIFÍCEIS: UM ESTUDO DE CASO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Ana Claudia
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: POLIZELI, Caroline, MAZZER, Fernanda Déo da Silva, SUTTINI, Isabella Ferreira, SANTOS, Karolina Reis dos, BOAVENTURA, Leticia Andreoti
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4283
Resumo: Pode- se dizer que comunicar más notícias à pacientes em Hospitais é uma tarefa difícil, já que implica em um forte impacto psicológico, que pode alterar drástica e negativamente a perspectiva do paciente em relação ao futuro. Assim sendo, nesse contexto, o psicólogo hospitalar deve auxiliar o sujeito em meio ao sofrimento vivenciado, tendo em vista facilitar a superação deste e trabalhar as demandas provenientes da comunicação da notícia, como: medos, fantasias, angústias, ansiedades, além do enfrentamento da dor. Este trabalho diz respeito a um estudo de caso do atendimento psicológico de um paciente de oito anos enquanto estava no Pronto Atendimento de um hospital escola, após acidente automobilístico. Foi solicitado à Psicologia o acolhimento, preparo e suporte psicológico durante o processo de internação, já que a criança deveria receber a notícia do óbito de quatro familiares, dentre esses o pai e a avó que exercia o papel materno. A situação da comunicação do falecimento, entretanto, foi antecipada por seu avô, que a fez de maneira súbita e despreparada. Embora seja necessário que a comunicação sobre a morte se dê de maneira compreensível e direta, a fim de que a criança entenda a situação, é preciso fornecer espaço para a palavra e para a manifestação de sentimentos e emoções, bem como conforto e segurança para seguir adiante. A atuação da equipe de Psicologia mostrou- se conveniente e se deu no sentido de favorecer a expressão e vivência do luto, assim como assistir a família durante o processo de reorganização estrutural e emocional.
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description Pode- se dizer que comunicar más notícias à pacientes em Hospitais é uma tarefa difícil, já que implica em um forte impacto psicológico, que pode alterar drástica e negativamente a perspectiva do paciente em relação ao futuro. Assim sendo, nesse contexto, o psicólogo hospitalar deve auxiliar o sujeito em meio ao sofrimento vivenciado, tendo em vista facilitar a superação deste e trabalhar as demandas provenientes da comunicação da notícia, como: medos, fantasias, angústias, ansiedades, além do enfrentamento da dor. Este trabalho diz respeito a um estudo de caso do atendimento psicológico de um paciente de oito anos enquanto estava no Pronto Atendimento de um hospital escola, após acidente automobilístico. Foi solicitado à Psicologia o acolhimento, preparo e suporte psicológico durante o processo de internação, já que a criança deveria receber a notícia do óbito de quatro familiares, dentre esses o pai e a avó que exercia o papel materno. A situação da comunicação do falecimento, entretanto, foi antecipada por seu avô, que a fez de maneira súbita e despreparada. Embora seja necessário que a comunicação sobre a morte se dê de maneira compreensível e direta, a fim de que a criança entenda a situação, é preciso fornecer espaço para a palavra e para a manifestação de sentimentos e emoções, bem como conforto e segurança para seguir adiante. A atuação da equipe de Psicologia mostrou- se conveniente e se deu no sentido de favorecer a expressão e vivência do luto, assim como assistir a família durante o processo de reorganização estrutural e emocional.
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