ESTRUTURA DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA NO RIO PIRAPÓ E EM ALGUNS DE SEUS TRIBUTÁRIOS

• Autor(a) principal: Souza, Rosilene Felizardo de
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Meira, Bianca Ramos de, Lansac-Tôha, Fernando Miranda, Segovia, Bianca Trevisan, Oliveira, Felipe Rafael de, Velho, Luiz Felipe Machado
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1169
• topic: Ambientes lóticos; Bacia hidrográfica; Bioindicadores; Ecologia; Zooplâncton

A comunidade zooplanctônica tem fundamental importância nas cadeias alimentares aquáticas, sendo o elo entre os produtores, ou nível trófico primário e consumidores de maior porte, ou níveis tróficos superiores, além de participar na remineralização dos nutrientes. Grande parte do zooplâncton possui ciclo de vida curto, respondendo de forma rápida a alterações ambientais, podendo ser utilizados como bioindicador. Deste modo o objetivo do presente projeto e investigar a variação espaço-temporal na composição, riqueza e abundância da comunidade zooplanctônica no rio Pirapó, e em alguns de seus afluentes em duas fases do ciclo hidrológico (período de estiagem e período chuvoso). O estudo será realizado no rio Pirapó, em 5 pontos de amostragem ao longo de seu curso, e em quatro de seus tributários. O zooplâncton será coletado utilizando-se redes de plâncton com 60 micrômetros de abertura de malha e material coletado será acondicionado em frascos de polietileno e fixado em solução final de formaldeído 4%, tamponada com carbonato de cálcio. Posteriormente será realizada em laboratórios a identificação da comunidade zooplanctônica através de literatura especializada. As principais predições dessa pesquisa são: i) a composição, riqueza de espécies e abundância do zooplâncton responderão a processo hidrodinâmico de forma que serão diferentes entre os tipos de ambientes e períodos analisados (rio Pirapó e tributários), ii) a composição, riqueza de espécies e abundância do zooplâncton responderão a poluição orgânica de forma que serão distintas entre ambientes e períodos com diferentes níveis de poluição orgânica. Nesse sentido, espera-se encontrar espécies com potencial bioindicação.