A PERCEPÇÃO DA MENTIRA NA AVALIAÇÃO DA DOR PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1894 |
Resumo: | Identificar a percepção da mentira na avaliação da dor no ambiente hospitalar e qual a influencia no cuidado ao paciente. Pesquisa qualitativa, realizado em hospital secundário público. Análise dos dados pela sequência proposta por Martins e Bicudo. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. Participaram 112 profissionais com idade média de 39,6 anos e o tempo médio de trabalho na área de 12,9 anos. Para 86,6% dos profissionais a avaliação da dor é muito importante. Quando questionados sobre a frequência com que o paciente mente em relação a presença ou intensidade da dor, 73,2% relataram algumas vezes. Foram construídos 3 categorias de análise: “Como você identifica a mentira?”: Relatam a percepção de mentira pela avaliação comportamental, que não condiz com a intensidade de dor reportada, ou pela avaliação dos sinais vitais ou do exame físico e suas correlações com a dor relatada. “O que faz quando percebe que o paciente está mentindo?”: Os discursos variam em manter a conduta e prescrição previamente definida, notificar o fato no prontuário, comunicar o médico responsável, não administrar a medicação ou então não tomar nenhuma atitude. “Quais os motivos que levam os pacientes a mentirem?”: A intenção dos pacientes de receberem atenção adicional ou alguma vantagem pessoal foi o motivo mais relatado. Outros referiram uma possível alteração psicológica como ansiedade, medo ou carência. Houve também a possibilidade de distúrbios psicossociais, como vícios farmacológicos e síndrome de abstinência. |
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