RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KALUZ, Sheila Cristina
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MARSON, Fabiano Carlos, SENSI, Luis Guilherme
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7770
Resumo: O propósito desta investigação, in vitro, foi avaliar a resistência de união a microtração (µTBS) de 4 cimentos resinosos, nas interfaces adesivas entre cerâmica (IPS Empress 2) e dentina. Foram selecionados 16 molares humanos hígidos e divididos aleatoriamente em 4 grupos. Grupo1 - (RX) Single Bond + Rely X, CRA (3M ESPE); Grupo 2 - (VL) Excite DSC + Variolink II, (Ivoclar Vivadent); Grupo 3 - (PN) ED Primer + Panavia (Kuraray); e Grupo 4 - (UC) Unicem (3M ESPE). Os respectivos sistemas adesivos foram aplicados no substrato dentinário e nas pastilhas de cerâmica IPS Empress 2 (Ivoclar-Vivadent), seguindo as instruções dos fabricantes. Em seguida, os cimentos resinosos foram aplicados, os excessos removidos e os corpos de prova fotoativados. Após 24 h armazenados em água destilada, os espécimes foram seccionados em 2 direções perpendiculares com disco de diamante em baixa velocidade (Isomet 1000, Buehler), para se obter palitos de 1,0±0,2 mm2. Para o teste de microtração, foi utilizado o dispositivo especial de Geraldeli acoplado a uma máquina de prova universal (Instron) com velocidade de fratura de 0,5 mm/min. Foram analisados os resultados através do teste estatístico de análise de variância, seguido pelo teste de Tukey post hot. Medias em MPa ± desvio-padrão: RX (17,90a ± 3,53); VL (15,95b ± 3,07); PN (15,58b ± 2,90); UC (8,41c ± 2,54). Letras subscritas indicam valores homogêneos através do teste de Tukey, que demonstraram diferença entre os grupos, onde o cimento resinoso Rely X CRA obteve maior resistência adesiva a microtração (p<0,0001). Variolink II e Panavia F resultaram em valores similares e a menor resistência adesiva foi do cimento resinoso Unicem. O modo de fratura dos corpos de prova dos grupos que utilizaram os cimentos resinosos Rely X CRA e Variolink II foi predominantemente do tipo mista. No grupo que utilizou o cimento resinoso Panavia F, as fraturas foram predominantemente coesivas de cimento resinoso, e no grupo que utilizou o cimento resinoso Unicem, as fraturas foram, em sua maioria, adesivas.
id UNICESU -1_2997410086db829cf78bf63652a2cfe2
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7770
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOSMicrotraçãoCimento resinosoCerâmicaO propósito desta investigação, in vitro, foi avaliar a resistência de união a microtração (µTBS) de 4 cimentos resinosos, nas interfaces adesivas entre cerâmica (IPS Empress 2) e dentina. Foram selecionados 16 molares humanos hígidos e divididos aleatoriamente em 4 grupos. Grupo1 - (RX) Single Bond + Rely X, CRA (3M ESPE); Grupo 2 - (VL) Excite DSC + Variolink II, (Ivoclar Vivadent); Grupo 3 - (PN) ED Primer + Panavia (Kuraray); e Grupo 4 - (UC) Unicem (3M ESPE). Os respectivos sistemas adesivos foram aplicados no substrato dentinário e nas pastilhas de cerâmica IPS Empress 2 (Ivoclar-Vivadent), seguindo as instruções dos fabricantes. Em seguida, os cimentos resinosos foram aplicados, os excessos removidos e os corpos de prova fotoativados. Após 24 h armazenados em água destilada, os espécimes foram seccionados em 2 direções perpendiculares com disco de diamante em baixa velocidade (Isomet 1000, Buehler), para se obter palitos de 1,0±0,2 mm2. Para o teste de microtração, foi utilizado o dispositivo especial de Geraldeli acoplado a uma máquina de prova universal (Instron) com velocidade de fratura de 0,5 mm/min. Foram analisados os resultados através do teste estatístico de análise de variância, seguido pelo teste de Tukey post hot. Medias em MPa ± desvio-padrão: RX (17,90a ± 3,53); VL (15,95b ± 3,07); PN (15,58b ± 2,90); UC (8,41c ± 2,54). Letras subscritas indicam valores homogêneos através do teste de Tukey, que demonstraram diferença entre os grupos, onde o cimento resinoso Rely X CRA obteve maior resistência adesiva a microtração (p<0,0001). Variolink II e Panavia F resultaram em valores similares e a menor resistência adesiva foi do cimento resinoso Unicem. O modo de fratura dos corpos de prova dos grupos que utilizaram os cimentos resinosos Rely X CRA e Variolink II foi predominantemente do tipo mista. No grupo que utilizou o cimento resinoso Panavia F, as fraturas foram predominantemente coesivas de cimento resinoso, e no grupo que utilizou o cimento resinoso Unicem, as fraturas foram, em sua maioria, adesivas.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-17T22:48:46Z2021-02-17T22:48:46Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPresencialhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7770porKALUZ, Sheila CristinaMARSON, Fabiano CarlosSENSI, Luis Guilhermeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-02-18T06:02:54ZRepositório InstitucionalPRI
dc.title.none.fl_str_mv RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
title RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
spellingShingle RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
KALUZ, Sheila Cristina
Microtração
Cimento resinoso
Cerâmica
title_short RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
title_full RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
title_fullStr RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
title_full_unstemmed RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
title_sort RESISTÊNCIA ADESIVA A MICROTRAÇÃO DE CIMENTOS RESINOSOS
author KALUZ, Sheila Cristina
author_facet KALUZ, Sheila Cristina
MARSON, Fabiano Carlos
SENSI, Luis Guilherme
author_role author
author2 MARSON, Fabiano Carlos
SENSI, Luis Guilherme
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv KALUZ, Sheila Cristina
MARSON, Fabiano Carlos
SENSI, Luis Guilherme
dc.subject.por.fl_str_mv Microtração
Cimento resinoso
Cerâmica
topic Microtração
Cimento resinoso
Cerâmica
description O propósito desta investigação, in vitro, foi avaliar a resistência de união a microtração (µTBS) de 4 cimentos resinosos, nas interfaces adesivas entre cerâmica (IPS Empress 2) e dentina. Foram selecionados 16 molares humanos hígidos e divididos aleatoriamente em 4 grupos. Grupo1 - (RX) Single Bond + Rely X, CRA (3M ESPE); Grupo 2 - (VL) Excite DSC + Variolink II, (Ivoclar Vivadent); Grupo 3 - (PN) ED Primer + Panavia (Kuraray); e Grupo 4 - (UC) Unicem (3M ESPE). Os respectivos sistemas adesivos foram aplicados no substrato dentinário e nas pastilhas de cerâmica IPS Empress 2 (Ivoclar-Vivadent), seguindo as instruções dos fabricantes. Em seguida, os cimentos resinosos foram aplicados, os excessos removidos e os corpos de prova fotoativados. Após 24 h armazenados em água destilada, os espécimes foram seccionados em 2 direções perpendiculares com disco de diamante em baixa velocidade (Isomet 1000, Buehler), para se obter palitos de 1,0±0,2 mm2. Para o teste de microtração, foi utilizado o dispositivo especial de Geraldeli acoplado a uma máquina de prova universal (Instron) com velocidade de fratura de 0,5 mm/min. Foram analisados os resultados através do teste estatístico de análise de variância, seguido pelo teste de Tukey post hot. Medias em MPa ± desvio-padrão: RX (17,90a ± 3,53); VL (15,95b ± 3,07); PN (15,58b ± 2,90); UC (8,41c ± 2,54). Letras subscritas indicam valores homogêneos através do teste de Tukey, que demonstraram diferença entre os grupos, onde o cimento resinoso Rely X CRA obteve maior resistência adesiva a microtração (p<0,0001). Variolink II e Panavia F resultaram em valores similares e a menor resistência adesiva foi do cimento resinoso Unicem. O modo de fratura dos corpos de prova dos grupos que utilizaram os cimentos resinosos Rely X CRA e Variolink II foi predominantemente do tipo mista. No grupo que utilizou o cimento resinoso Panavia F, as fraturas foram predominantemente coesivas de cimento resinoso, e no grupo que utilizou o cimento resinoso Unicem, as fraturas foram, em sua maioria, adesivas.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-10-19
2021-02-17T22:48:46Z
2021-02-17T22:48:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Presencial
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7770
identifier_str_mv Presencial
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7770
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1747771934372790272