SAÚDE INDÍGENA URBANA: INTERFACE ENTRE AÇÕES ESTATAIS E NÃO ESTATAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOURA, Marina Bennemann de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: MAI, Lilian Denise, SOUSA, Viviane
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5754
Resumo: A população indígena no Brasil corresponde a aproximadamente 800.000 indivíduos ou 0,4% da população brasileira. Apesar de a maioria residir em terras indígenas (TI), parte expressiva desta vive hoje nas cidades. A atenção a saúde da população indígena merece destaque, pois os indicadores de saúde dessa população são sempre piores do que os dos demais segmentos populacionais. O presente texto teve por objetivo qualificar os atendimentos de saúde aos artesãos indígenas em Maringá e analisar a saúde indígena em uma perspectiva urbana. Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, de natureza quantiqualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram os indígenas registrados na Associação Indigenista de Maringá (Assindi) e, destes, os que possuíam registro de atendimento no sistema gestor do município em âmbito hospitalar e na atenção básica. Os cenários investigados foram a Assindi e os serviços públicos de saúde do município, dois no âmbito hospitalar e todos da atenção básica. A análise dos dados orientou-se pela construção de um quadro geral quanto ao perfil dos sujeitos, a descrição dos atendimentos ocorridos e a análise da inserção da saúde indígena no sistema de saúde de Maringá. Conclui-se que não há uma „atenção diferenciada‟ aos artesãos indígenas, mesmo em meio a muitas dificuldades próprias desta população; ainda, os dados apontam para a necessidade de que essa temática saia da marginalidade das políticas públicas e entre em discussão na pauta de todos os espaços de assistência e de formação em saúde, viabilizando indistintamente o direito à saúde como um direito constitucional de todos os brasileiros.
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