CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BASTOS, Marina de Souza
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6086
Resumo: Exames laboratoriais constituem uma importante ferramenta no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do tratamento de doenças. Por isso, é fundamental que os resultados de tais exames tenham boa exatidão. Neste sentido, o procedimento de coleta das amostras biológicas utilizadas para realização dos exames deve ser efetuado com muito critério. Embora diferentes amostras sejam utilizadas no laboratório de análises clínicas, o sangue venoso é a mais empregada. Atualmente, a coleta de sangue venoso pode ser feita através do método tradicional, com seringa e agulha, ou com a utilização de um moderno sistema de tubos a vácuo. Porém, na prática, verifica-se uma mistura destes procedimentos, onde a coleta é feita pela forma tradicional, mas a agulha é espetada na tampa de borracha do tubo a vácuo durante a transferência do sangue da seringa para o tubo de coleta. Tal procedimento não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) devido à possibilidade de ocorrência de hemólise, que por sua vez, pode interferir nos resultados de alguns exames. Apesar disso, não foram encontrados na literatura estudos que demonstrem se este procedimento de coleta realmente possa interferir de forma significativa nos resultados dos exames. Diante disso, este trabalho foi proposto e terá por objetivo coletar amostras de sangue venoso pelo método tradicional e espetar a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo, visando observar se este procedimento causa hemólise suficiente para alterar os resultados de alguns exames bioquímicos. Para isto, amostras de sangue venoso serão coletadas de cinco voluntários. De cada voluntário serão colhidas duas amostras de sangue, uma pelo sistema a vácuo, e a outra pelo sistema tradicional. Contudo, no sistema tradicional, a transferência do sangue para o tubo de coleta a vácuo será feita de duas formas: uma após a retirada da agulha da seringa e da tampa do tubo e a outra espetando a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo. Para coleta das amostras, os voluntários deverão estar em jejum de pelo menos 10 horas, não consumir álcool e/ou cigarro e não realizar atividades físicas intensas durante 24 horas que antecedem a coleta. As amostras de sangue obtidas serão processadas para obtenção de soro que será utilizado para realização das seguintes dosagens bioquímicas: hemoglobina, potássio, transaminase glutâmico oxalacética, lactato desidrogenase e glicose. Com exceção da determinação do potássio sérico que será feita através de fotometria de chama em fotômetro Analyser®, os demais exames serão determinados através de método espectrofotométrico cujas absorbâncias serão obtidas em aparelho Bioplus® 2000. Cada um dos exames será repetido 10 vezes em cada amostra colhida. A média, o desvio padrão e a variância de cada exame serão comparados entre as duas amostras colhidas do mesmo paciente. Os resultados serão descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste t de Student, considerando um nível de significância p<0,05. Com a execução deste trabalho, espera-se obter um esclarecimento se as variações na obtenção de sangue venoso podem realmente provocar diferenças significativas nos resultados dos exames laboratoriais bioquímicos.
id UNICESU -1_2a9d589fd2f24245c0df5b06b3d1d22e
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/6086
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICASColeta de sangueControle de qualidadeHemólise.Exames laboratoriais constituem uma importante ferramenta no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do tratamento de doenças. Por isso, é fundamental que os resultados de tais exames tenham boa exatidão. Neste sentido, o procedimento de coleta das amostras biológicas utilizadas para realização dos exames deve ser efetuado com muito critério. Embora diferentes amostras sejam utilizadas no laboratório de análises clínicas, o sangue venoso é a mais empregada. Atualmente, a coleta de sangue venoso pode ser feita através do método tradicional, com seringa e agulha, ou com a utilização de um moderno sistema de tubos a vácuo. Porém, na prática, verifica-se uma mistura destes procedimentos, onde a coleta é feita pela forma tradicional, mas a agulha é espetada na tampa de borracha do tubo a vácuo durante a transferência do sangue da seringa para o tubo de coleta. Tal procedimento não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) devido à possibilidade de ocorrência de hemólise, que por sua vez, pode interferir nos resultados de alguns exames. Apesar disso, não foram encontrados na literatura estudos que demonstrem se este procedimento de coleta realmente possa interferir de forma significativa nos resultados dos exames. Diante disso, este trabalho foi proposto e terá por objetivo coletar amostras de sangue venoso pelo método tradicional e espetar a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo, visando observar se este procedimento causa hemólise suficiente para alterar os resultados de alguns exames bioquímicos. Para isto, amostras de sangue venoso serão coletadas de cinco voluntários. De cada voluntário serão colhidas duas amostras de sangue, uma pelo sistema a vácuo, e a outra pelo sistema tradicional. Contudo, no sistema tradicional, a transferência do sangue para o tubo de coleta a vácuo será feita de duas formas: uma após a retirada da agulha da seringa e da tampa do tubo e a outra espetando a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo. Para coleta das amostras, os voluntários deverão estar em jejum de pelo menos 10 horas, não consumir álcool e/ou cigarro e não realizar atividades físicas intensas durante 24 horas que antecedem a coleta. As amostras de sangue obtidas serão processadas para obtenção de soro que será utilizado para realização das seguintes dosagens bioquímicas: hemoglobina, potássio, transaminase glutâmico oxalacética, lactato desidrogenase e glicose. Com exceção da determinação do potássio sérico que será feita através de fotometria de chama em fotômetro Analyser®, os demais exames serão determinados através de método espectrofotométrico cujas absorbâncias serão obtidas em aparelho Bioplus® 2000. Cada um dos exames será repetido 10 vezes em cada amostra colhida. A média, o desvio padrão e a variância de cada exame serão comparados entre as duas amostras colhidas do mesmo paciente. Os resultados serão descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste t de Student, considerando um nível de significância p<0,05. Com a execução deste trabalho, espera-se obter um esclarecimento se as variações na obtenção de sangue venoso podem realmente provocar diferenças significativas nos resultados dos exames laboratoriais bioquímicos.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2020-09-30T16:59:29Z2020-09-30T16:59:29Z2009-10-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf9788561091057http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6086porBASTOS, Marina de SouzaRAMOS, Edivan Rodrigo de Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-10-01T06:01:32ZRepositório InstitucionalPRI
dc.title.none.fl_str_mv CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
title CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
spellingShingle CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
BASTOS, Marina de Souza
Coleta de sangue
Controle de qualidade
Hemólise
.
title_short CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
title_full CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
title_fullStr CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
title_full_unstemmed CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
title_sort CONTROLE DE QUALIDADE NA COLETA DE SANGUE VENOSO PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS
author BASTOS, Marina de Souza
author_facet BASTOS, Marina de Souza
RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
author_role author
author2 RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BASTOS, Marina de Souza
RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Coleta de sangue
Controle de qualidade
Hemólise
.
topic Coleta de sangue
Controle de qualidade
Hemólise
.
description Exames laboratoriais constituem uma importante ferramenta no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do tratamento de doenças. Por isso, é fundamental que os resultados de tais exames tenham boa exatidão. Neste sentido, o procedimento de coleta das amostras biológicas utilizadas para realização dos exames deve ser efetuado com muito critério. Embora diferentes amostras sejam utilizadas no laboratório de análises clínicas, o sangue venoso é a mais empregada. Atualmente, a coleta de sangue venoso pode ser feita através do método tradicional, com seringa e agulha, ou com a utilização de um moderno sistema de tubos a vácuo. Porém, na prática, verifica-se uma mistura destes procedimentos, onde a coleta é feita pela forma tradicional, mas a agulha é espetada na tampa de borracha do tubo a vácuo durante a transferência do sangue da seringa para o tubo de coleta. Tal procedimento não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) devido à possibilidade de ocorrência de hemólise, que por sua vez, pode interferir nos resultados de alguns exames. Apesar disso, não foram encontrados na literatura estudos que demonstrem se este procedimento de coleta realmente possa interferir de forma significativa nos resultados dos exames. Diante disso, este trabalho foi proposto e terá por objetivo coletar amostras de sangue venoso pelo método tradicional e espetar a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo, visando observar se este procedimento causa hemólise suficiente para alterar os resultados de alguns exames bioquímicos. Para isto, amostras de sangue venoso serão coletadas de cinco voluntários. De cada voluntário serão colhidas duas amostras de sangue, uma pelo sistema a vácuo, e a outra pelo sistema tradicional. Contudo, no sistema tradicional, a transferência do sangue para o tubo de coleta a vácuo será feita de duas formas: uma após a retirada da agulha da seringa e da tampa do tubo e a outra espetando a agulha na tampa do tubo destinado à coleta a vácuo. Para coleta das amostras, os voluntários deverão estar em jejum de pelo menos 10 horas, não consumir álcool e/ou cigarro e não realizar atividades físicas intensas durante 24 horas que antecedem a coleta. As amostras de sangue obtidas serão processadas para obtenção de soro que será utilizado para realização das seguintes dosagens bioquímicas: hemoglobina, potássio, transaminase glutâmico oxalacética, lactato desidrogenase e glicose. Com exceção da determinação do potássio sérico que será feita através de fotometria de chama em fotômetro Analyser®, os demais exames serão determinados através de método espectrofotométrico cujas absorbâncias serão obtidas em aparelho Bioplus® 2000. Cada um dos exames será repetido 10 vezes em cada amostra colhida. A média, o desvio padrão e a variância de cada exame serão comparados entre as duas amostras colhidas do mesmo paciente. Os resultados serão descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste t de Student, considerando um nível de significância p<0,05. Com a execução deste trabalho, espera-se obter um esclarecimento se as variações na obtenção de sangue venoso podem realmente provocar diferenças significativas nos resultados dos exames laboratoriais bioquímicos.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-10-27
2020-09-30T16:59:29Z
2020-09-30T16:59:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 9788561091057
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6086
identifier_str_mv 9788561091057
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6086
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1747771941537710080