QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES VIVENDO COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Juliana Passos da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: BOTELHO, Erlen Cristina, AMADEI, Janete Lane
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4773
Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e natureza auto- imune, caracterizada pela presença de diversos auto- anticorpos, que evolui com as mais variadas manifestações clínicas, e com períodos de exacerbação e remissão. Nas fases de intensa atividade inflamatória, a deposição disseminada de imunocomplexos em locais como a parede de vasos sanguíneos produz processo inflamatório e alterações funcionais em vários órgãos, o que confere à doença seu caráter sistêmico.Essas fases são marcadas por exacerbação de sinais e sintomas e por alterações clínico- laboratoriais, requerendo utilização de corticoides em altas dosagens e, frequentemente, de imunossupressores. Sua etiologia é ainda obscura. Hoje, há consenso entre a comunidade científica quanto à origem multifatorial da doença, envolvendo fatores hormonais (estrogênio), genéticos, ambientais (radiação ultravioleta, medicamentos), infecciosos (virais), e estresse psicológico. Este último fator é considerado, por muitos estudiosos, como de particular importância no desencadeamento da doença e de suas agudizações. O lúpus afeta dez vezes mais mulheres do que homens, sendo assim a avaliação da qualidade de vida (QV) de mulheres que vivenciam o lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode ser tão importante quanto as mensurações de morbidade e mortalidade. O efeito das alterações causadas pelo processo patológico e pela terapêutica no curso clínico dessa doença demanda medidas que favoreça a QV como ferramenta essencial de satisfação para pacientes e profissionais de saúde. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes vivendo com lúpus eritematoso sistêmico na região de Maringá – Paraná. O método se baseou na aplicação de questionários composto por duas partes: a primeira contendo informações do paciente – idade, escolaridade, estado civil, início da doença, estado de saúde – desenvolvida pelo próprio pesquisador; a segunda usando a versão em português do instrumento de pesquisa World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100). Com questionário auto- aplicável sem interferência do pesquisador. Aplicado em um número aproximado de 50 mulheres vivendo com lúpus eritematoso sistêmico na cidade de Maringá - Paraná e região. Esperamos com este estudo delinear o quanto o lúpus eritematoso sistêmico e seu tratamento interferem na qualidade de vida dos pacientes que vivem com esta doença, para procurar melhorar sua qualidade de vida, através da boa convivência com a doença.
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