EFEITO DE TRITON X-100 NA SACARIFICAÇÃO ENZIMÁTICA

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Dyoni Matias de
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: TEIXEIRA, Aline Finger, SALVADOR, Victor Hugo, MOTA, Thatiane Rodrigues, FERRARESE FILHO, Osvaldo, SANTOS, Wanderley Dantas dos
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4596
• topic: Digestibilidade; Surfactantes não-iônicos; Xilanases; Celulases

A utilização de biomassa vegetal na produção de biocombustíveis desponta como alternativa para substituir os combustíveis fósseis. Esta biomassa é constituída majoritariamente de celulose, hemicelulose e lignina. A celulose é hidrolisada pelas endoglucanases, β-glicosidases e exoglucanases, genericamente chamadas de celulases. A hemicelulose é altamente ramificada e exige diversas enzimas para sua hidrólise completa, sendo a xilanase a mais utilizada para degradar as cadeias de xilano, principal hemicelulose das gramíneas. Tanto as celulases quanto as hemicelulases são necessárias no processo de sacarificação enzimática. Há relatos de que a adição de surfactantes neste processo afeta a digestibilidade positivamente. Neste trabalho, relatamos o efeito do Triton X-100 na digestibilidade de dois substratos, bagaço de cana-de- açúcar e celulose microcristalina, utilizando xilanase e celulase, respectivamente. O uso combinado das enzimas e Triton X-100 reduziu a digestibilidade dos substratos nos tempos de 30, 60 e 120 minutos de hidrólise. Com o aumento das concentrações do surfactante (0,1%, 0,2%, 0,5%, 1% e 2%) foram observadas reduções da produção de açúcares redutores apartir do bagaço. Novos estudos devem ser realizados a fim de compreender melhor o papel dos surfactantes e buscar surfactantes que melhorem o processo de sacarificação enzimática em diferentes biomassas.