EFICÁCIA DA INSULINA GLARGINA NO TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS TIPO I EM CÃES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6263 |
Resumo: | A diabetes mellitus é uma das endocrinopatias mais comuns nos cães, pode ser fatal se não for diagnosticada e tratada adequadamente. São conhecidos dois tipos desta patologia: o tipo I, ou diabetes insulinodependente e a tipo II, ou diabetes não dependente de insulina. A maior parte dos cães diabéticos depende de terapia com insulina exógena. A diabete melito tipo I é caracteriza por um distúrbio no pâncreas endócrino com diminuição nos níveis séricos de insulina. A ausência deste hormônio pode levar a alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Os principais sinais clínicos da doença são poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso, catarata e outros. O diagnóstico da doença baseia-se nos quatro sinais clínicos clássicos citados, presença de glicosúria persistente (quando a glicose no sangue excede o limiar renal de 180 a 220 mg/dL) e hiperglicemia de jejum (acima de 200mg/dL, sendo a glicemia de jejum normal no cão e de 70 a 110 mg/dL). O tratamento do cão diabético consiste em modificação da dieta, exercícios físicos e insulinoterapia, buscando-se controlar os níveis de glicose entre 100 a 250 mg/dl. A insulina Glargina é um análogo sintético da insulina humana, que possui um perfil sem picos de hipoglicemia e têm ação prolongada de até 24 horas. Como a hipoglicemia é a principal complicação da insulinoterapia, o objetivo deste projeto de pesquisa será verificar a eficiência da insulina Glargina no controle da diabetes, evitando-se as crises de hipoglicemia e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as animais diabéticos. Serão utilizados os animais diabéticos que forem atendidos no Hospital Veterinário Prontodog e Hospital Veterinário Cesumar no período de 09/2008 a 04/2009. A insulinoterapia será iniciada na dose de 0,05 UI / kg, uma vez por dia. O animal receberá injeções subcutâneas da insulina Glargina. Será coletado sangue do animal a cada duas horas por até por até 12 h para avaliar a taxa de glicose. Os dados serão analisados na curva glicêmica, que será realizada para sinalizar o ajuste da insulina. O animal permanecerá internado por 24 a 48 horas, para da insulinoterapia e realização do teste Frutosamina sérica e Urinálise. Dessa forma espera-se que a insulina Glargina seja eficaz no tratamento da diabetes mellitus do tipo I em cães controlando a glicose sanguínea (entre 100 a 250 mg/ml) durante 20 à 24horas/dia, sem picos de hipoglicemia, estabilizando a densidade urinária < 1025 e a frutosamina sérica entre 400 a 500 µmol/l. Assim estaremos prevenindo as complicações da diabetes e a evolução do quadro para a cetoacidose diabética. |
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