HISTORICIDADE E REVELAÇÃO: BREVES APONTAMENTOS DE UMA RELAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2817 |
Resumo: | Quando pensamos na ideia de revelação, não é possível dissociá-la de outros conceitos, como história, temporalidade, universalidade, entre outros.Ao tratarmos a respeito da revelação de Deus ao ser humano, temos em mente um determinado conceito de tempo, espaço e meios para interpretar essa revelação dentro de uma temporalidade definida . Durante séculos a teologia cristã pensou a revelação a partir de um conceito histórico e temporal específicos, que inclusive se perpetuaram no pensamento ocidental mesmo com o advento da modernidade e do iluminismo. No entanto, tais conceitos se modificaram no decorrer do desenvolvimento da filosofia e, consequentemente, da própria ciência de modo geral. A ideia de uma revelação de Deus na história humana, como fruto desse desenvolvimento teórico, também é alvo de mudanças e quebras de paradigma. Diante desse cenário mutante da ciência histórica, e da modernidade de forma geral, a teologia também se desenvolve. Dada a impossibilidade de pensarmos a teologia fora do diálogo com esse cenário de mudanças (seja para fins de aproximação ou de crítica), analisamos como a revelação de Deus na história e no tempo é pensada a partir das transformações do conceito de história ao longo do tempo . De que forma o conceito de história,e o exercício historiográfico que o constitui e o fundamenta, podem alterar as concepções de apreensão da revelação de Deus, bem como os esforços de conciliação por parte da teologia entre campos atualmente tão contrastantes. Nosso objetivo é compreender em que níveis ocorrem o diálogo, as interações e as rupturas entre a historiografia e a teologia, no esforço desta para a compreensão cristã da história e na tensão que há entre revelação e historicidade. |
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Quando pensamos na ideia de revelação, não é possível dissociá-la de outros conceitos, como história, temporalidade, universalidade, entre outros.Ao tratarmos a respeito da revelação de Deus ao ser humano, temos em mente um determinado conceito de tempo, espaço e meios para interpretar essa revelação dentro de uma temporalidade definida . Durante séculos a teologia cristã pensou a revelação a partir de um conceito histórico e temporal específicos, que inclusive se perpetuaram no pensamento ocidental mesmo com o advento da modernidade e do iluminismo. No entanto, tais conceitos se modificaram no decorrer do desenvolvimento da filosofia e, consequentemente, da própria ciência de modo geral. A ideia de uma revelação de Deus na história humana, como fruto desse desenvolvimento teórico, também é alvo de mudanças e quebras de paradigma. Diante desse cenário mutante da ciência histórica, e da modernidade de forma geral, a teologia também se desenvolve. Dada a impossibilidade de pensarmos a teologia fora do diálogo com esse cenário de mudanças (seja para fins de aproximação ou de crítica), analisamos como a revelação de Deus na história e no tempo é pensada a partir das transformações do conceito de história ao longo do tempo . De que forma o conceito de história,e o exercício historiográfico que o constitui e o fundamenta, podem alterar as concepções de apreensão da revelação de Deus, bem como os esforços de conciliação por parte da teologia entre campos atualmente tão contrastantes. Nosso objetivo é compreender em que níveis ocorrem o diálogo, as interações e as rupturas entre a historiografia e a teologia, no esforço desta para a compreensão cristã da história e na tensão que há entre revelação e historicidade. |
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