ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DA QUEILOSCOPIA EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA

• Autor(a) principal: BORGES, Thaís Cristina Vendrameto
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: SANTANA, Marcela Garcia de, AMARAL, Marcelo Augusto
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3435
• topic: Identificação humana; Lábio; Morfologia; Odontologia legal

A queiloscopia pode ser definida como o estudo, registro e classificação dos sulcos localizados na superfície das mucosas labiais. Trata- se de uma técnica forense ainda pouco empregada, mas que pode ser útil em casos de identificação humana. Objetivou- se nesta pesquisa analisar as características queiloscópicas de universitários da Região Sul do Brasil, bem como avaliar possíveis divergências entre os sexos dos participantes. Foi realizado um estudo observacional, classificatório e transversal com uma amostra de conveniência composta por 50 universitários do último ano de Odontologia de uma instituição privada. Para a coleta das impressões labiais foi utilizado uma pequena quantidade de batom Marchetti®. Em seguida, os lábios foram pressionados contra cartolina branca apoiada sobre uma placa de vidro. Após a obtenção da impressão labial, esta foi subdividida em oito sub quadrantes enumerados em sentido horário, e cada tipo de sulco analisado foi classificado segundo o sistema proposto por Suzuki e Tsuchihashi. Foi realizada uma análise descritiva e estatística não- paramétrica, considerando o nível de significância de 5%. O sulco Tipo I ́ apresentou-se mais frequente (26,3%) seguido pelos Tipos I (24,3%) e II (20,5%). Segundo a variável sexo, o Tipo II e I obteve maior expressividade em homens, enquanto os sulcos I ́e I apresentaram-se prevalentes no sexo feminino.Por meio da análise estatística para os sub quadrantes 1 a 6, e 8 não foram encontradas associação significativa entre o perfil queiloscópico e sexo, com exceção do sub quadrante 7 (p<0,05). Conclui- se que a queiloscopia não resultou em caracterizações com dimorfismos sexuais, e novos estudos se fazem necessários para sua utilização em casos que envolvam vestígios labiais em cenários de crimes.