SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA REFRATÁRIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Bruna Fernanda Krull dos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: ROCHA, Leonardo Ramos da, GARCIA, Giovana Jorge
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3643
Resumo: A esquizofrenia apresenta-se por sintomas negativos, positivos, cognitivos e comportamentais. No tratamento, utiliza-se antipsicóticos, sendo a clozapina resguardada para casos refratários. Trata-se de uma excelente droga, entretanto tem síndrome metabólica (SM) como um dos principais efeitos adversos, uma vez que as altas taxas de mortalidade nos esquizofrênicos advêm, principalmente, de problemas secundários ao tratamento, como sedentarismo e distúrbios metabólicos, comprometendo a qualidade de vida destes pacientes. No Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) de Maringá-PR, acompanha-se um grupo de portadores de esquizofrenia e em uso de clozapina mensalmente para cuidados relacionados a efeitos adversos. O objetivo da pesquisa foi identificar a ocorrência da SM neste grupo, correlacionando com a intensidade da esquizofrenia e com a dose de tratamento, além do acometimento na qualidade de vida. Aplicaram-se os questionários Brief Psychiatric Rating Scale e Quality of Life Scale, coletados dados antropométricos e analisados hemogramas de rotina. Participaram deste estudo transversal 12 adultos, entre 25-60 anos, por quatro encontros. Por análise quantitativa inicial, notou-se predomínio dos homens na psicopatologia estudada e das mulheres na SM. Os sintomas negativos obtiveram maior pontuação, e os maiores escores gerais correspondem aos pacientes que ingerem maiores doses do medicamento. Observa-se que a SM foi caracterizada principalmente por maior circunferência abdominal e triglicerídeos, independente da dose medicamentosa. Por fim, a qualidade de vida é notória na interação familiar e com o entrevistador, sendo deficitária nos âmbitos laboral e afetivo-sexual. Espera-se que, com esses resultados parciais e futuras análises, possam ser realizados psicoeducação e encaminhamento clínico, se necessário.
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