Avaliação das noções de boas práticas no setor de delivery de alimentos

• Autor(a) principal: TOMAZ, Jaqueline Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: FREITAS, Jéssica Maria Camargo de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9001
• topic: Alimentos; Higiene; Higiene dos Alimentos; Manipulação de Alimentos; Higiene das Mãos; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO

Assim como todas as áreas no serviço de alimentação. o transporte de alimentos também deve obedecer às Boas Práticas de manipulação. Em meio ao cenário do novo coronavírus ocorreu o aumento de pedidos de refeições através do serviço de delivery. Para este setor, a ANVISA recomenda o aumento da higienicação das superfícies (baú, bag, mochila) e das mãos, reforçando a importância dessa medida com os manipuladores de alimentos, pois esses podem ser um meio de contaminação cruzada, representando risco ao consumidor. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar as noções de Boas Práticas dos manipuladores e dos compartimentos utilizados para entrega de alimentos. Participaram do estudo 14 entregadores de alimentos prontos para o consumo, que residem em Curitiba/PR. A coleta de dados foi realizada através de protocolo digital, entre os meses de agosto e setembro de 2020. Embora 98,9 % informaram entender que a má higienização do local de transporte pode levas a doenças transmitidas por alimentos, 71% não sabe o que significa contaminação cruzada, dado que pode ser relacionado com a ausência ou o baixo percentual de manipuladores que realizaram treinamento de Boas práticas (apenas 28%). Em relação a periodicidade da higienização do local de transporte dos alimentos, 28,6% realizam diariamente, 21,4% duas a três vezes por semana, enquanto os demais higienizam em periodicidade igual ou maior que semanalmente. Apenas 50% relataram ser orientados pelo local de trabalho sobre a importância dessa higienização e 567% referiram ausência do(a) nutricionista no estabelecimento, Por fim, observa-se principalmente, a deficiência na frequência e no procedimento de higienização dos locais de transporte de alimentos, relacionada com a falta de treinamento de Boas Práticas e baixa presença de um(a) nutricionista que, por sua vez, é o(a) principal responsável por estabelecer estes procedimentos no serviço de alimentação.