REPOSIÇÃO HORMONAL:VANTAGENS E DESVANTAGENS DESSA TERAPIA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7040 |
Resumo: | A deficiência de estrogênio foi considerada por muitos como uma condição fisiológica e não patológica, provavelmente porque a insuficiência ovariana é geneticamente programada. Entretanto com o aumento da expectatia de vida das mulheres, o impacto negativo da deficiência de estrogênio tornou-se mais significativo. Embora essa deficiência seja tratavél , menos de 20% das mulheres pós menopáusicas recebem estrogênio. A terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa surgiu como principal forma de tratamento, no sentido de aliviar sintomas e de agir preventivamente, reduzindo o aparecimento de doenças , como as cardiovasculares e a osteoporese, embora a TRH não seja totalmente desprovida de riscos. A terapêutica hormonal tem passado nos últimos anos por dúvidas e incertezas, em consequência de diversas publicações relacionadas a seu uso, desta forma torna-se importante analisar as vantagens e desvantagens dessa terapia uma vez que surge de tempos em tempos, uma literatura contraditória a esse respeito. OBJETIVO: Analisar através de uma ampla revisão bibliográfica, as vantagens e desvantagens da terapia de reposição hormonal em mulheres climatérias, bem como avaliar se os possíveis riscos desta terapia superam os benefícios proporcionados pela mesma. METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, efetuada em bibliotecas e internet. Os textos de livros e artigos científicos serão estudados e os conteúdos selecionados para a elaboração do trabalho. RESULTADOS: A terapia de reposição hormonal (TRH) é recomendada para o alívio dos sintomas vasomotores, tratamento de atrofia vaginal e prevenção da osteoporese. Apesar das conhecidas vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Uma das principais causas da baixa aderência a TRH é o sangramento irregular , outras razões incluem mastalgia, naúsea, cefaléia , ganho de peso e retenção hidríca, além do medo do cancêr de mama. Os riscos da estrogenoterapia parecem estar relacionados com a dose, muitos dos efeitos colaterias dos contraceptivos orais em alta dosagem não ocorreram com menores doses de estrogênio usadas na TRH. Devido à sensibilidade de alguns tecidos aos estrogênios, devem se considerados os possíveis riscos de estrogênio em mulheres na pós -menopausa. CONCLUSÃO: Conclui-se que a decisão de uma mulher usar a TRH é um processo complexo, determinado pela recomendação de seu médico, pelo risco individual de doenças, pelas atitudes frente a menopausa e TRH, valores menopausais e ao meio ao qual a mulher pertence. Sendo assim é necessário a monitorização continua das pacientes em uso de TRH pois é baseado no auto relato de sintomas, nos padrões de sangramento e avaliações de rotina, que o médico poderá avaliar os efeitos da TRH na mulher, e o mesmo saberá as atitudes necessárias , que deverá ser tomada frente a algum problema. |
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