APLICAÇÃO DE BIOMASSA FÚNGICA PARA BIOSSORÇÃO DE CORANTE EM SOLUÇÃO AQUOSA
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3505 |
Resumo: | O crescimento populacional e industrial acarretou uma maior contaminação dos ecossistemas. As técnicas convencionais de descontaminação (precipitação, troca iônica e métodos eletroquímicos) são onerosas e, na maioria das vezes, possuem pouca eficiência de descontaminação para teores baixos de poluentes. Uma alternativa para o processo de tratamento de efluentes contendo pigmentos é a biossorção que pode ser realizada por diversos biossorventes,tais como a biomassa fúngica.Seguindo este contexto o presente trabalho objetivou estudar a biossorção do corante azul de metileno em biomassa fúngica. O basidiomiceto foi coletado e através de métodos instrumentais, como esterilização e multiplicação do micélio fúngico, para secagem formando uma biomassa a qual foi submetida a estudos de adsorção conduzidos em sistema em batelada em temperatura ambiente e avaliados através dos modelos de Langmuir e Freundlich. Desta forma, foi verificado que a biomassa fúngica de granulometria 28-42 mash, adsorvendo de 92 a 98 % o azul de metileno. Na análise dos estudos cinéticos, os resultados obtidos observou-se que a velocidade de remoção do corante foi maior no início do estudo, devido à maior área superficial do biossorvente disponível; contudo, a remoção relativamente rápida e o alcance de um ponto de equilíbrio em um período de tempo relativamente curto, indicam que o adsorvente possui eficiência. Desta forma, foi verificado que a biomassa fúngica se apresenta como uma eficiente alternativa no processo de adsorção do corante azul de metileno. Desta forma, obtém- se uma solução simples e de baixo custo como alternativa para efluentes de indústrias contaminados com corantes. |
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O crescimento populacional e industrial acarretou uma maior contaminação dos ecossistemas. As técnicas convencionais de descontaminação (precipitação, troca iônica e métodos eletroquímicos) são onerosas e, na maioria das vezes, possuem pouca eficiência de descontaminação para teores baixos de poluentes. Uma alternativa para o processo de tratamento de efluentes contendo pigmentos é a biossorção que pode ser realizada por diversos biossorventes,tais como a biomassa fúngica.Seguindo este contexto o presente trabalho objetivou estudar a biossorção do corante azul de metileno em biomassa fúngica. O basidiomiceto foi coletado e através de métodos instrumentais, como esterilização e multiplicação do micélio fúngico, para secagem formando uma biomassa a qual foi submetida a estudos de adsorção conduzidos em sistema em batelada em temperatura ambiente e avaliados através dos modelos de Langmuir e Freundlich. Desta forma, foi verificado que a biomassa fúngica de granulometria 28-42 mash, adsorvendo de 92 a 98 % o azul de metileno. Na análise dos estudos cinéticos, os resultados obtidos observou-se que a velocidade de remoção do corante foi maior no início do estudo, devido à maior área superficial do biossorvente disponível; contudo, a remoção relativamente rápida e o alcance de um ponto de equilíbrio em um período de tempo relativamente curto, indicam que o adsorvente possui eficiência. Desta forma, foi verificado que a biomassa fúngica se apresenta como uma eficiente alternativa no processo de adsorção do corante azul de metileno. Desta forma, obtém- se uma solução simples e de baixo custo como alternativa para efluentes de indústrias contaminados com corantes. |
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