AVALIAÇÃO DOS MEIOS NUTRITIVOS MURASHIGE & SKOOG (MS) E “C” DE KNUDSON MODIFICADOS NO CULTIVO IN VITRO DE Laelia purpurata var. alba coerulea (Lindl) – ORCHIDACEAE
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7113 |
Resumo: | A família Orchidaceae é muito apreciada por colecionadores devido a beleza e diversidade de formas de suas flores. O extrativismo e a degradação de seus habitats vêm colocando várias espécies desta família em risco de extinção. A cultura de tecidos vegetais se fundamenta em uma combinação de sais, com concentrações balanceadas, a fim de proporcionar o desenvolvimento dos vegetais. São muitos os trabalhos que visam o estabelecimento de protocolos para o crescimento de plantas in vitro, inclusive, de espécies de orquídeas, porém, devido à variabilidade genética, cada espécie precisa ser avaliada. Atualmente, muitas espécies vegetais têm sua propagação feita via cultura de tecidos, mantendo os mercados consumidores abastecidos e diminuindo o extrativismo, além de proporcionar plantas de qualidade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de plântulas de Laelia Purpurata var. alba coerulea, obtidas de semeadura “in vitro”, em duas formulações de meio nutritivo: “C” de Knudson e Murashige & Skoog (MS), ambos com e sem o incremento de diferentes aditivos: Inositol; Glicina; Extrato de Levedura; Peptona Caseína; Glicose ou Frutose em substituição à sacarose. Para cada tratamento foram realizadas sete réplicas, com dez plântulas cada, possuindo em média de 5 a 10 cm de altura, totalizando 70 plântulas por tratamento. O experimento foi mantido sob luz fluorescente. Nos tratamentos controle, sem aditivos, do MS e do Knudson houve 1,43% de mortalidade, no entanto nos parâmetros analisados, o meio controle MS apresentou um melhor desempenho, com 45,71% de novas brotações formadas, 35,71% de raízes novas e 42,85% de folhas novas. Quanto aos incrementos analisados, os que permitiram melhor desenvolvimento das plântulas foram: o MS acrescido de glicose, com 52,82% de plântulas com brotos, 41,42% de raízes novas e 52,85% de folhas novas e o Knudson, acrescido de glicina, com 36,66% de plântulas com brotos, 25% de raízes novas e 40% de folhas novas. Nos dois tipos de meio testados, o inositol não se mostrou eficiente, tendo sido alta a mortalidade de plântulas em relação aos outros tratamentos, chegando a obter 17,14% de mortalidade no meio MS. Os meios acrescidos com peptona mostraram resultados próximos ao controle. Nas condições experimentais do presente trabalho, para o crescimento de Laelia Purpurata os meios que proporcionaram melhores resultados foram: Knudson acrescido de Glicina e MS com glicose em substituição à sacarose |
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AVALIAÇÃO DOS MEIOS NUTRITIVOS MURASHIGE & SKOOG (MS) E “C” DE KNUDSON MODIFICADOS NO CULTIVO IN VITRO DE Laelia purpurata var. alba coerulea (Lindl) – ORCHIDACEAEGerminação in vitroOrchidaceaeLaelia purpurataA família Orchidaceae é muito apreciada por colecionadores devido a beleza e diversidade de formas de suas flores. O extrativismo e a degradação de seus habitats vêm colocando várias espécies desta família em risco de extinção. A cultura de tecidos vegetais se fundamenta em uma combinação de sais, com concentrações balanceadas, a fim de proporcionar o desenvolvimento dos vegetais. São muitos os trabalhos que visam o estabelecimento de protocolos para o crescimento de plantas in vitro, inclusive, de espécies de orquídeas, porém, devido à variabilidade genética, cada espécie precisa ser avaliada. Atualmente, muitas espécies vegetais têm sua propagação feita via cultura de tecidos, mantendo os mercados consumidores abastecidos e diminuindo o extrativismo, além de proporcionar plantas de qualidade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de plântulas de Laelia Purpurata var. alba coerulea, obtidas de semeadura “in vitro”, em duas formulações de meio nutritivo: “C” de Knudson e Murashige & Skoog (MS), ambos com e sem o incremento de diferentes aditivos: Inositol; Glicina; Extrato de Levedura; Peptona Caseína; Glicose ou Frutose em substituição à sacarose. Para cada tratamento foram realizadas sete réplicas, com dez plântulas cada, possuindo em média de 5 a 10 cm de altura, totalizando 70 plântulas por tratamento. O experimento foi mantido sob luz fluorescente. Nos tratamentos controle, sem aditivos, do MS e do Knudson houve 1,43% de mortalidade, no entanto nos parâmetros analisados, o meio controle MS apresentou um melhor desempenho, com 45,71% de novas brotações formadas, 35,71% de raízes novas e 42,85% de folhas novas. Quanto aos incrementos analisados, os que permitiram melhor desenvolvimento das plântulas foram: o MS acrescido de glicose, com 52,82% de plântulas com brotos, 41,42% de raízes novas e 52,85% de folhas novas e o Knudson, acrescido de glicina, com 36,66% de plântulas com brotos, 25% de raízes novas e 40% de folhas novas. Nos dois tipos de meio testados, o inositol não se mostrou eficiente, tendo sido alta a mortalidade de plântulas em relação aos outros tratamentos, chegando a obter 17,14% de mortalidade no meio MS. Os meios acrescidos com peptona mostraram resultados próximos ao controle. Nas condições experimentais do presente trabalho, para o crescimento de Laelia Purpurata os meios que proporcionaram melhores resultados foram: Knudson acrescido de Glicina e MS com glicose em substituição à sacaroseUNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-03T13:19:29Z2005-10-192021-02-03T13:19:29Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7113porDUCCA, FABIANEZONETTI, Patricia da CosCARVALHO, Vanda Mariza deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-02-04T05:40:53ZRepositório InstitucionalPRI |
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