CANTANDO A RESISTÊNCIA: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA CORPOREIDADE AFRO NAS NARRATIVAS MUSICAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COTRIM, Eloara dos Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: FELIPE, Delton Aparecido
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9535
Resumo: A música é um produto cultural que marca diferentes períodos da história, sendo um meio de orientação no tempo e no espaço e pode ser instrumento na percepção das mobilidades sociais e marcos históricos. Como fonte documental na historiografia, é uma alternativa na construção de narrativas elaboradas e protagonizadas por sujeitos diversos. Este texto tem como objetivo apresentar os resultados de uma Iniciação Científica que objetivou analisar músicas cantadas por mulheres negras brasileiras. A pesquisa teve por base contextualizar a história da música protagonizada por homens e mulheres negras nos Estados Unidos e no Brasil. As letras que foram utilizadas como fonte nesta pesquisa foram “Menina Pretinha” (2016), “ Minha Rapunzel tem Dread” (2016) e “Barbie Black” (2018) todas cantadas por Mc Soffia (2004, 17 anos). As narrativas de Karol Conká, Tássia Reais, Stefanie e Drik Barbosa, também foram trabalhadas na pesquisa. Nas análises foi possível identificar como estas músicas se encontram dentro de uma construção de identidade, ancoradas em uma memória coletiva protagonizada por mulheres negras brasileiras. Foi concluído que as narrativas musicais por meio do seu som e letra permitem compreender vivências de mulheres negras como sujeitos, por suas próprias vozes e sonoridades, para além dos documentos escritos que geralmente atendem os grupos dominantes e normativos.
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