ANTISSEPSIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE: REVISÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DO ALCOOL, DO TRICLOSAN E DA CLOREXIDINA EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SEMEÃO, Lucas Emmanuel da Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: ALMEIDA, Ayla Carolina de, KEMMELMEIER, Ernesto Guilherme
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4681
Resumo: No decorrer dos anos, com a evolução do pensamento humano, passou-se a estudar suas interações com o meio e, dentre outras descobertas, passou-se a associar certas atitudes à transmissão de doenças. Durante os últimos séculos vários profissionais que trabalharam com saúde, já alertavam, de maneira mais ou menos especifica sobre a transmissão de patógenos por vias antes ignoradas, como através das mãos e objetos, sem saber que se tornariam precursores do que atualmente se denomina prática de controle de infecções hospitalares. O aumento da população, a universalização do acesso aos serviços de saúde e a complexidade crescente dos procedimentos realizados, levou os serviços de saúde a uma sobrecarga crescente de trabalho. Simultaneamente ao desenvolvimento tecnológico que tem proporcionado melhorias às áreas da saúde, ocorreu a adaptação dos microorganismos que causam patogenicidade ao homem. Muitos desses são capazes de se manterem e se disseminarem em hospitais, onde infectam pacientes levando-os à chamada infecção hospitalar. Uma infecção é considerada hospitalar, quando é adquirida após a admissão do paciente em um hospital, e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares. Estas representam importante causa de morbidade, mortalidade e prolongamento nos tempos de internação, com consequente aumento dos custos do tratamento. Visa-se em todas as infecções hospitalares, interferir na cadeia de transmissão do microorganismo de modo a interrompê-la e para que tal finalidade se concretize, passou-se a usar as técnicas de assepsia e antissepsia, sendo que esta última consiste na utilização de produtos - microbicidas ou microbiostáticos - sobre a pele, mucosas ou superfícies, com o objetivo de reduzir a sua carga microbiana. Estes produtos que estudaremos são usados na prática hospitalar e em unidades de saúde, visando a degermação das mãos dos profissionais de saúde antes de procedimentos em que se exige contato físico com o paciente. Devem possuir em comum as características de terem o inicio de suas ações antimicrobianas em tempo rápido ou moderado, não causarem consequências consideráveis ao organismo, e agirem eficazmente contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e outros microrganismo. Propõe-se então, no trabalho, à partir das características expostas,promover avaliação, por meio de revisão bibliográfica de trabalhos dos últimos 15 anos, relativos à utilização dos antissépticos em serviços de saúde e dar foco especifico aos antissépticos álcool, triclosan e clorexidina em sua utilização e eficácia.
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