UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO SETOR SUCROALCOOLEIRO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATEIRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Kelly Caroline da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: ALMEIDA, Naiara Golfeto de, JANUÁRIO, Dione Primo, MARTINS, Guilherme Miglioli, RAMARI, Thais de Oliveira Iácono, GASPAROTTO, Francielli
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2807
Resumo: A cana-de-açúcar quando processada produz açúcar e etanol, mas além destes produtos também gera importantes subprodutos como o bagaço da cana-de-açúcar e a torta de filtro, que se não bem destinados podem ocasionar impactos ambientais. Diversas pesquisas mostram que quando estes resíduos são acrescentados ao solo podem melhorar o desenvolvimento das plantas, não só dos próprios canaviais, mas também podem ser utilizados para produção de mudas de outras culturas, como o tomateiro. Assim, este trabalho objetiva avaliar a influência do uso da torta de filtro e do bagaço da cana-de-açúcar como substrato na produção de mudas de tomateiro. Para implantação do experimento utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos: T1 - 100% torta de filtro; T2 - 50% torta de filtro + 50% areia; T3 - 50% torta de filtro + 50% bagaço de cana-de-açúcar; T4 -100% bagaço de cana-de-açúcar; T5 - 50% bagaço + 50% areia e T6 – Substrato comercial PlantMax (Testemunha). Cada tratamento foi composto por 24 repetições, onde cada plântula constituiu uma repetição. Avaliou-se em cada tratamento a porcentagem de emergência das plântulas de tomateiro e o vigor das mesmas por meio da massa úmida de parte aérea (g). Ao final do experimento os dados foram submetidos à análise de variância e, em seguida, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de significância. O número de plantas emergidas não foi afetado pelos diferentes tratamentos. Quanto ao vigor os melhores desempenhos foram verificados nos tratamentos 2 e 6; e o tratamento T1 obteve valor intermediário de MUPA. Ressalta-se que a adição de areia ao composto proveniente da decomposição da torta de filtro (T2) proporcionou um melhor desenvolvimento das plântulas do que o composto puro (T1). Já as plântulas produzidas nos tratamentos constituídos com bagaço (T3, T4, T5) apresentaram menores valores de MUPA, diferindo significativamente dos demais tratamentos. Desta forma, a torta de filtro em combinação com a areia foi o melhor dos tratamentos, indicando que este resíduo é uma boa opção para formulação de substratos para produção de mudas de hortaliças.
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