PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM PACIENTES GERIÁTRICOS ATENDIDOS POR UM LABORATÓRIO CLÍNICO DO NOROESTE DO PARANÁ

• Autor(a) principal: AQUINO, Daniela Carlos De
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: BORNIA, Elaine Campana Sanches
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1754
• topic: Antimicrobianos; Micro-organismos; Uroculturas

O objetivo deste estudo foi identificar os micro-organismos causadores das ITU em pacientes geriátricos atendidos por um laboratório de Análises Clínicas de uma cidade do noroeste do Pr. Foi avaliado o perfil de sensibilidade antimicrobiana dos micro-organismos identificados nas uroculturase determinando a prevalência de infecções urinárias entre os sexos. Das uroculturas realizadas de janeiro a dezembro de 2016 em pacientes com faixa etária de 60 anos ou mais, foi constatado que 51,5% (n=50) eram do sexo feminino e 48,5% (n=47) masculino. Em 68,0% (n=66) dos exames foi constatado ausência de micro-organismo. Foram encontrados resultados positivos em 30 pacientes (31%), sendo a maior prevalência de positividade em mulheres na faixa etária dos 60 a 65 anos (23,3%). A análise das uroculturas positivas evidenciou que as infecções urinárias foram causadas por três tipos de bactérias, Klebsiella pneumoniae (20%), Escherichia Coli (73,4%) e Proteus mirabilis (6,6%), todas pertencentes à classe das enterobacteriáceas, sendo a Escherichia coli a bactéria responsável pelos maiores números de infecções. Em 16,7% (5) das amostras dos pacientes com Klebsiella pneumoniae apresentaram resistência a Ampicilina e a Cefotaxima, 60,0% (n=18) das amostras com Escherichia coli mostraram-se resistentes a Cefotaxima.Proteus mirabilis demonstrou resistência a Cefotaxima e Nitrofurantoína em 6,7% (n=2) dos casos. Os dados reforçam a importância da utilização clínica desses fármacos não ser empírica. Reconhecer os germes mais comumente envolvidos nos quadros de infecção do trato urinário e seu padrão de resistência bacteriana aos antimicrobianos utilizados no tratamento é de fundamental importância para o manejo correto desta condição.