USO DE PLANTAS MEDICINAIS NA FORMAÇÃO DE JARDINS

• Autor(a) principal: BARROCA, Bruna Barbosa
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: OLIVEIRA, Pérsio Sandir D´, MIRANDA, Antonio Claret Pereira de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6490
• topic: Arquitetura e urbanismo; Jardinocultura; Plantas medicinais

No presente trabalho será desenvolvido um estudo sobre a viabilidade do uso de plantas medicinais na formação de jardins. Atualmente, a maioria dos centros urbanos não oferece qualidade ambiental para seus habitantes. A maior parte do solo das cidades está impermeabilizado, com asfalto, concreto e azulejos de calçadas. A partir dessa situação, estratégias ambientais são aplicadas, e muitas espécies de plantas ornamentais se prestam para esta finalidade; entretanto, nos últimos anos, buscam-se novas espécies de plantas e novos estilos de jardinagem, os quais podem ser elaborados com plantas medicinais. Assim a pesquisa e desenvolvimento do trabalho será direcionado na seleção e emprego de dez espécies diferentes de plantas medicinais: alecrim; alfavaca; alfazema; babosa; camomila; funcho; hortelã; malva; mil-folhas; e orégano, escolhidas por sua beleza, porte e aroma. Este será um trabalho experimental. Na primeira etapa, será feito um levantamento bibliográfico (referencial teórico) para a escolha e classificação das plantas medicinais, que melhor se enquadrarem nos requisitos de tempo, beleza e resistência. Em seguida, será desenvolvido o trabalho de campo onde as mudas de plantas medicinais definidas serão preparadas no Horto Didático do CESUMAR, utilizando sementes, estacas, brotos e divisão de touceiras. Para cada espécie, serão produzidas 100 mudas. Durante o período que vai desde a produção das mudas, até a implantação do jardim, as plantas serão monitoradas diariamente, para verificar a incidência de pragas e doenças, competição com plantas invasoras e velocidade de crescimento. Será feita a triagem das mudas, eliminando as plantas mais fracas ou com desenvolvimento pior, antes do plantio em local definitivo. Uma vez formado o jardim com plantas medicinais, o mesmo será fotografado e analisado quanto ao seu aspecto estético. O experimento será conduzido em condições de campo, em local a ser definido. Espera-se que os resultados indiquem as espécies de plantas medicinais mais adequadas para a execução de jardins ornamentais, demonstrando a viabilidade do uso de plantas medicinais, verificando aspectos estéticos, ecológicos e resistência a pragas/doenças e poluição, principalmente por serem plantas com propriedades repelentes de insetos.