PREVALÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO DE ANEMIA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6160 |
Resumo: | A anemia é caracterizada pela redução sérica de hemoglobina (Hb) que pode ou não apresentar redução de eritrócitos. Este quadro diminui o transporte de oxigênio para os tecidos reduzindo o metabolismo energético e, consequentemente, compromete as atividades, sobretudo laborais, de seus portadores. Embora diversos fatores, de natureza genética ou ambiental, sejam responsáveis pelo desenvolvimento de anemia, fatores relacionados ao estilo de vida respondem pela maioria dos casos. Se considerarmos que estudantes universitários, de forma geral, apresentam um estilo de vida que favorece o desenvolvimento de anemia e que esta pode gerar um déficit de atenção e prejudicar seu aprendizado, torna-se importante a realização de estudos epidemiológicos que determinem a prevalência e os fatores associados ao desenvolvimento de anemia nesta população. Neste sentido, este projeto foi proposto e tem como objetivo a determinação da prevalência de anemia e dos possíveis fatores associados ao seu desenvolvimento em estudantes universitários. O trabalho vem sendo executado num Centro Universitário de uma cidade localizada no noroeste do Paraná e tem parecer favorável do Comitê Permanente de Ética em Pesquisa do Cesumar (COPEC) nº 296/2008. Participam desta pesquisa, através de adesão voluntária, estudantes desta instituição que apresentam mais de 18 anos de idade sem distinção de sexo. Após responderem a um questionário impresso para identificação dos fatores relacionados ao estilo de vida, sexo, faixa etária, fatores sócio-econômicos, uso de medicamentos e/ou outras substâncias, desempenho acadêmico e presença de doenças crônicas, uma amostra de sangue venoso é colhida de cada acadêmico para dosagem de Hb e determinação dos valores do hematócrito (Ht). Estes exames vêm sendo feitos em aparelho XT 1800i Sysmex. Adotou-se como ponto de corte para classificação de anemia em mulheres valores de Hb e Ht inferiores a 12 g/dL e 38%, respectivamente. Para homens, a Hb e o Ht devem estar abaixo de 13 g/dL e 40%, respectivamente (OMS, 2001). Até o momento, foram avaliados 60 acadêmicos sendo 49 (81,67%) do sexo feminino e 11 (18,33%) do sexo masculino. Deste total, 09 (15%) apresentaram valores de Hb e Ht condizentes com um quadro anêmico sendo que todos os casos ocorreram em estudantes do sexo feminino. A maioria dos casos de anemia (08 ou 88,89%) foi encontrada em estudantes com faixa etária entre 18 e 25 anos. Cinco (55,56%) estudantes moram em república e 04 (44,44%), com seus familiares sugerindo que possíveis hábitos alimentares possam estar relacionados ao surgimento da anemia. Nenhum acadêmico com anemia relatou fumar ou apresentar alguma doença crônica. Contudo, 04 (44,4%) deles ingerem bebidas alcoólicas. A ausência de doença crônica mostra que o desenvolvimento de anemia, provavelmente, está relacionado a um estilo de vida inadequado. Embora estes resultados mostrem uma elevada prevalência de anemia entre universitários possivelmente associada ao sexo feminino, faixa etária entre 18 e 25 anos, moradia em república e consumo de etanol, dados conclusivos sobre estas informações necessitam de uma amostra maior para realização de análises estatísticas que correlacionem a frequência percentual de distribuição dos valores reduzidos para Hb e Ht com as variáveis identificadas no questionário. |
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