O CONTEXTO VIOLENTO DO ESTADO CAPITALISTA E O BULLYING
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1717 |
Resumo: | O sistema de produção capitalista, extremamente injusto, contraditório e desigual, gera inúmeros conflitos sociais. Para sua propagação depende do Estado capitalista, o qual, a partir de mediações e regulamentações institucionais, garante o controle ideológico e social, perpetuando os conflitos e a consequente violência em relação ao semelhante que, no capitalismo, passa a ser apenas um concorrente, perdendo sua humanidade. Isso pode ser observado em todos os âmbitos da sociedade contemporânea, como no ambiente escolar (Bullying). Tal forma de violência, assim como as demais, está pautada na dificuldade em lidar com a diferença e na propagação do individualismo como valor social central. Além disso, o sistema escolar, em regra, reproduz a estrutura do capitalismo (hierarquizado e desigual) e fundamenta-se na aprendizagem acrítica e alienadora, desconsiderando vínculos e dando margem a alternativas violentas e destrutivas. O Bullying, portanto, tem como um possível fato gerador a violência institucional, derivada da estruturação da sociedade de classes e do processo de exploração do homem pelo homem. Desse modo, é importante que haja um Estado efetivamente democrático de Direito para garantir a legítima representação dos interesses da sociedade e não do capital. Através dos métodos bibliográfico e indutivo-dedutivo, objetiva-se analisar a violência institucional derivada da forma de produção capitalista, sendo um dos fatores para a violência escolar, ambas sob a regulamentação estatal. |
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