AVALIAÇAÕ DA DISPLASIA COXO-FEMORAL EM CÃES DA RAÇA BORDER COLLIE - RESULTADOS PRELIMINARES
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7469 |
Resumo: | Nos cães a displasia coxo-femoral (DCF) é uma enfermidade causada pela combinação de diversos fatores, hereditariedade, dieta alimentar, grau de exercício e aspectos do meio ambiente. É uma doença poligênica de natureza quantitativa, multifatorial e extremamente complexa. As diversas formas de associação entre os fatores predisponentes resultam em alterações do desenvolvimento que afetam a cabeça do fêmur e o acetábulo. O presente trabalho teve por objetivo determinar a freqüência da DCF na raça Border Collie. Foram avaliados, até a presente data, 39 animais machos e fêmeas de diversas idades. Os exames radiográficos foram realizados no Hospital Veterinário do Cesumar utilizando aparelho FNX de 100 mA. As radiografias foram avaliadas de acordo com os seguintes parâmetros: ângulo de Norberg (ãngulo formado entre o centro da cabeça femoral e a borda acetabular cranial), presença ou ausência de luxação e subluxação femoral, incongruência da cabeça do fêmur e acetábulo, espessamento do colo femoral, formação de osteófitos, esclerose subcondral, osteófito caudal e dorsal do acetábulo, remodelamento acetabular, presença da Linha de Morgan (linha radiopaca formada no colo femoral), irregularidade do contorno da cebeça femoral, grau de displasia (FCI, 1996). Os resultados obtidos evidenciaram a presença da DCF em 76,9% dos cães examinados onde 48,71% apresentaram displasia de grau leve (HD+), 10,25% moderada (HD++) e 17, 94% grave (HD+++). Em 20,51% dos animais não foram evidenciados sinais de DCF (HD-), e apenas um animal foi classificado com fronteira (HD+/-). Onde a média das lesões observadas por articulação foi: 60,25% (espessamento do colo femoral), 58,96% (irregularidade da cabeça femoral), 50,14 (incongruência da articulação coxo-femoral), 49,9% (remodelamento acetabular), 49,56% (formação de osteófitos), 37,7% (linha de Morgan), 29,41% (formação de osteófito acetabular), 18,95% (esclerose óssea).Os ângulos de Norberg variaram de 110 a 120 graus nos animais classificados como HD+, de 90 a 95 graus nos HD++, de 55 a 85 graus nos HD+++ e foram iguais a 105 e 100 graus nos HD- e HD+/-, respectivamente. Assim podemos concluir a existência de um alto índice de animais com DCF na raça estudada, sugerindo um maior controle entre os criadores em relação aos acasalamentos, principalmente através de castração dos animais HD++ e HD+++. |
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