O USO DA MUSICOTERAPIA COMO POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO DO TDAH: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Autor(a) principal: Ribas, Solange Viana da Costa
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Coli, Talita Ribeiro, Silva, Yara Cristina Romano, Mainrades, Sandra Cristina Catelan
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1619
• topic: Musicoterapia; Metilfenidato; TDAH

As estatísticas apontam um crescimento significativo da prescrição do medicamento à base de metilfenidato, visto ser ele, a primeira opção para o tratamento do TDAH, entretanto novas formas de tratamento podem ser estudadas, à vista disso, o objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar o potencial da música clássica em alargar o foco discriminativo e a atenção sustentada no transtorno de déficit de atenção e qualificar seus benefícios para a expansão da atenção e do foco. Para tanto realizamos uma busca bibliográfica sobre o quanto a música clássica pode contribuir para o tratamento do TDAH, não encontrado nenhum artigo referente ao tema da pesquisa, buscamos artigos associados à plasticidade neuronal, visto que no TDAH muitas áreas cerebrais funcionam de forma ineficaz, prejudicando o aprendizado e a vida social da criança. A musicoterapia é uma ciência emergente, e em estudo, não sendo utilizada ainda na forma de tratamento interventivo, relacionado ao transtorno do TDAH, contudo as técnicas de neuroimagem comprovam alterações significativas no cérebro, nas regiões onde o transtorno causa alterações (hipocampo, córtex motor, corpo caloso e córtex frontal, pré-frontal e outras áreas). Logo a terapia com música clássica tende a estimular a concentração, organizar as atividades, melhorar a memória, manter a atenção e a organização sequencial da experiência, conforme as estruturas complexas que a própria música contém, assegurando um aprendizado organizado e sequencial. Os resultados encontrados apontam para tal terapia como uma alternativa confiável quiçá podendo ser utilizada como forma de tratamento adjunta ao medicamento ou como intervenção primária.