AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS ENVOLVIDOS EM QUADROS DE INFLAMAÇÃO DO TRATO GENITAL FEMININO DETECTADOS PELO EXAME DE PAPANICOLAOU

• Autor(a) principal: BARBI, Fernanda Cristina Nunes
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: ROMANZINI, Thaís Christiano, SILVA, Diego Aparecido Rosa Da, ZANKO, Rodrigo Lautenschlager, BORNIA, Elaine Campana Sanches
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3056
• topic: Cervicites; DST; Papanicolaou; Trato genital feminino; Vaginoses bacterianas

Avaliar os agentes etiológicos envolvidos nos quadros inflamatórios do trato genital feminino de mulheres adolescentes e adultas detectados pelo exame de Papanicolaou. Metodologia: Estudo observacional e retrospectivo através de dados coletados do Centro de Patologia da cidade de Maringá (CEPAT) no intervalo entre janeiro e dezembro de 2013. Foram selecionados os resultados dos exames citológicos de mulheres adolescentes e adultas, obtidos através do exame de Papanicolaou. Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e analisados estatisticamente com o auxílio do Software Statistica 8.0.Foram utilizadas tabelas de frequências com percentuais e gráficos para a análise descritiva das variáveis qualitativas conforme necessidade. Também foi utilizado o teste Z para comparar as proporções. O nível de significância adotado no teste foi de 5%,ou seja, foram consideradas significativas as comparações cujo p<0,05. Resultados: Foram avaliados os dados de 4813 mulheres, onde 6,5% (n=314) eram adolescentes, e 93,5% (n=4499) adultas, sendo a faixa etária mais prevalente entre 20 e 30 anos (26,7%). A presença de processo inflamatório foi encontrado em 85,1% (4.097) dos exames avaliados, dentre os micro-organismos as prevalências mais significativas foram de Lactobacillus sp., com 1.601 (33,3%); Candida sp., com 699 (14,5%); Gardnerella sp e Mobiluncus sp., com 653 (13,6%) e Trichomonas vaginalis com 30 (0.6%).Quando avaliamos separadamente os exames por faixa etária verificamos que entre as adolescentes (menores de 20 anos) a proporção de exames com perfil inflamatório foi superior (96,82%) a de mulheres adultas (84,31%).