UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARROS, Emílio Augusto Coelho
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MAZUCHELI, Josmar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7092
Resumo: Um dos problemas mais comuns em estatística consiste em testar a hipótese H0: μ = μ0 versus a alternativa H1: μ ≠ μ0, em que μ0 é algum valor específico de μ. A partir de uma amostra aleatória, sob a suposição de que a mesma é proveniente de uma distribuição Normal com média μ e desvio padrão σ, ambos desconhecidos, pode-se aplicar o bem conhecido teste t-Student. Como alternativa, sob a suposição de simetria da distribuição dos dados, pode-se utilizar o teste não paramétrico conhecido na literatura como teste de Wilcoxon (Conover, 71). Neste trabalho é conduzido um estudo de simulação Monte-Carlo com o intuito de avaliar o tamanho e o poder dos testes t-Student e de Wilcoxon, sob diferentes instâncias. Para o cálculo do tamanho de ambos os testes, são realizadas B = 100000 simulações com 10 diferentes tamanhos de amostras, n = 10,20,...,90,100. Cada uma das B = 100.000 amostras são geradas das distribuições Normal, Laplace, Uniforme, t-Student e Logística sob a hipótese nula com μ = 0. Para o calculo do poder, novamente B=100000 amostras são geradas sob a hipótese alternativa com μ0 = -1.0,-0.9,...,0.9,1.0. Foi possível observar que para a distribuição Normal os valores dos tamanhos dos testes t-Student e Wilcoxon se comportam de maneira similar e estão sempre próximos dos níveis de significância nominais independente do tamanho da amostra. Para a distribuição Logística, em ambos os testes, o tamanho empírico se aproxima do nível de significância a medida que o tamanho da amostra aumenta. Para n = 30, ambos os testes são conservativos, entretanto seus comportamentos são similares as amostras provenientes da distribuição Normal. O comportamento do tamanho do teste de Wilcoxon para a distribuição de Laplace é bem diferente do teste t-Student principalmente para n = 60 em que a hipótese de que o tamanho empírico é igual ao tamanho nominal sempre é rejeitada em nível de significância de 1\%. Comportamento similar é observado para as distribuições t-Student e Uniforme. Como observação, o tamanho do teste de Wilcoxon estão na maioria das instâncias, próximo do nível de significância para qualquer distribuição, independentemente do tamanho da amostra. Este fato esta relacionado com o fato de que o teste de Wilcoxon é baseado na suposição de simetria. Com relação ao poder, foi possível observar que a medida que a hipótese alternativa se afasta de μ =0, e o tamanho da amostra aumenta o poder dos testes se aproximam de 1. Ambos os testes se comportam similarmente quando a distribuição é Normal e Logística, porém, para as demais distribuições, o teste de Wilcoxon apresenta um poder maior do que o teste t-Student.
id UNICESU -1_e2c456adcc6a851b1dc3495c7042d5da
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7092
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E WilcoxonTamanho e poder do testeSimulação monte carloTeste t-student e wilcoxonUm dos problemas mais comuns em estatística consiste em testar a hipótese H0: μ = μ0 versus a alternativa H1: μ ≠ μ0, em que μ0 é algum valor específico de μ. A partir de uma amostra aleatória, sob a suposição de que a mesma é proveniente de uma distribuição Normal com média μ e desvio padrão σ, ambos desconhecidos, pode-se aplicar o bem conhecido teste t-Student. Como alternativa, sob a suposição de simetria da distribuição dos dados, pode-se utilizar o teste não paramétrico conhecido na literatura como teste de Wilcoxon (Conover, 71). Neste trabalho é conduzido um estudo de simulação Monte-Carlo com o intuito de avaliar o tamanho e o poder dos testes t-Student e de Wilcoxon, sob diferentes instâncias. Para o cálculo do tamanho de ambos os testes, são realizadas B = 100000 simulações com 10 diferentes tamanhos de amostras, n = 10,20,...,90,100. Cada uma das B = 100.000 amostras são geradas das distribuições Normal, Laplace, Uniforme, t-Student e Logística sob a hipótese nula com μ = 0. Para o calculo do poder, novamente B=100000 amostras são geradas sob a hipótese alternativa com μ0 = -1.0,-0.9,...,0.9,1.0. Foi possível observar que para a distribuição Normal os valores dos tamanhos dos testes t-Student e Wilcoxon se comportam de maneira similar e estão sempre próximos dos níveis de significância nominais independente do tamanho da amostra. Para a distribuição Logística, em ambos os testes, o tamanho empírico se aproxima do nível de significância a medida que o tamanho da amostra aumenta. Para n = 30, ambos os testes são conservativos, entretanto seus comportamentos são similares as amostras provenientes da distribuição Normal. O comportamento do tamanho do teste de Wilcoxon para a distribuição de Laplace é bem diferente do teste t-Student principalmente para n = 60 em que a hipótese de que o tamanho empírico é igual ao tamanho nominal sempre é rejeitada em nível de significância de 1\%. Comportamento similar é observado para as distribuições t-Student e Uniforme. Como observação, o tamanho do teste de Wilcoxon estão na maioria das instâncias, próximo do nível de significância para qualquer distribuição, independentemente do tamanho da amostra. Este fato esta relacionado com o fato de que o teste de Wilcoxon é baseado na suposição de simetria. Com relação ao poder, foi possível observar que a medida que a hipótese alternativa se afasta de μ =0, e o tamanho da amostra aumenta o poder dos testes se aproximam de 1. Ambos os testes se comportam similarmente quando a distribuição é Normal e Logística, porém, para as demais distribuições, o teste de Wilcoxon apresenta um poder maior do que o teste t-Student.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-03T11:43:20Z2005-10-192021-02-03T11:43:20Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7092porBARROS, Emílio Augusto CoelhoMAZUCHELI, Josmarinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-02-04T05:40:51ZRepositório InstitucionalPRI
dc.title.none.fl_str_mv UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
title UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
spellingShingle UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
BARROS, Emílio Augusto Coelho
Tamanho e poder do teste
Simulação monte carlo
Teste t-student e wilcoxon
title_short UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
title_full UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
title_fullStr UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
title_full_unstemmed UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
title_sort UTILIZANDO SIMULAÇÃO MONTE-CARLO PARA A AVALIAÇÃO DO TAMANHO E PODER DOS TESTE t-Student E Wilcoxon
author BARROS, Emílio Augusto Coelho
author_facet BARROS, Emílio Augusto Coelho
MAZUCHELI, Josmar
author_role author
author2 MAZUCHELI, Josmar
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BARROS, Emílio Augusto Coelho
MAZUCHELI, Josmar
dc.subject.por.fl_str_mv Tamanho e poder do teste
Simulação monte carlo
Teste t-student e wilcoxon
topic Tamanho e poder do teste
Simulação monte carlo
Teste t-student e wilcoxon
description Um dos problemas mais comuns em estatística consiste em testar a hipótese H0: μ = μ0 versus a alternativa H1: μ ≠ μ0, em que μ0 é algum valor específico de μ. A partir de uma amostra aleatória, sob a suposição de que a mesma é proveniente de uma distribuição Normal com média μ e desvio padrão σ, ambos desconhecidos, pode-se aplicar o bem conhecido teste t-Student. Como alternativa, sob a suposição de simetria da distribuição dos dados, pode-se utilizar o teste não paramétrico conhecido na literatura como teste de Wilcoxon (Conover, 71). Neste trabalho é conduzido um estudo de simulação Monte-Carlo com o intuito de avaliar o tamanho e o poder dos testes t-Student e de Wilcoxon, sob diferentes instâncias. Para o cálculo do tamanho de ambos os testes, são realizadas B = 100000 simulações com 10 diferentes tamanhos de amostras, n = 10,20,...,90,100. Cada uma das B = 100.000 amostras são geradas das distribuições Normal, Laplace, Uniforme, t-Student e Logística sob a hipótese nula com μ = 0. Para o calculo do poder, novamente B=100000 amostras são geradas sob a hipótese alternativa com μ0 = -1.0,-0.9,...,0.9,1.0. Foi possível observar que para a distribuição Normal os valores dos tamanhos dos testes t-Student e Wilcoxon se comportam de maneira similar e estão sempre próximos dos níveis de significância nominais independente do tamanho da amostra. Para a distribuição Logística, em ambos os testes, o tamanho empírico se aproxima do nível de significância a medida que o tamanho da amostra aumenta. Para n = 30, ambos os testes são conservativos, entretanto seus comportamentos são similares as amostras provenientes da distribuição Normal. O comportamento do tamanho do teste de Wilcoxon para a distribuição de Laplace é bem diferente do teste t-Student principalmente para n = 60 em que a hipótese de que o tamanho empírico é igual ao tamanho nominal sempre é rejeitada em nível de significância de 1\%. Comportamento similar é observado para as distribuições t-Student e Uniforme. Como observação, o tamanho do teste de Wilcoxon estão na maioria das instâncias, próximo do nível de significância para qualquer distribuição, independentemente do tamanho da amostra. Este fato esta relacionado com o fato de que o teste de Wilcoxon é baseado na suposição de simetria. Com relação ao poder, foi possível observar que a medida que a hipótese alternativa se afasta de μ =0, e o tamanho da amostra aumenta o poder dos testes se aproximam de 1. Ambos os testes se comportam similarmente quando a distribuição é Normal e Logística, porém, para as demais distribuições, o teste de Wilcoxon apresenta um poder maior do que o teste t-Student.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-10-19
2005-10-19
2021-02-03T11:43:20Z
2021-02-03T11:43:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7092
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7092
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1747771938568142848