REABILITAÇÃO AQUÁTICA EM CRIANÇA DIABÉTICA: RELATO DE CASO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KALIL, Miquela Alexandra de Abreu
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: SOUZA, Etila Ferreira de, COELHO, Kelley Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7578
Resumo: O Diabetes Mellitus (DM) é classificado, de acordo com a American Diabetes Association (ADA)/National Institute of Health (HNI,) da seguinte maneira: DM insulino-dependente (DMID) ou tipo I e DM não-insulino-dependente (DMNID) ou tipo II. O DMID caracteriza-se pela ausência de produção da insulina, devido à destruição das células beta pancreáticas. Já os pacientes com DMNID não dependem da insulina exógena, existindo uma diminuição da secreção da insulina, mas não sua abolição, ou um aumento na resistência dos receptores à ação da insulina, ou ainda a associação dos dois. Para manter o controle da glicemia, o exercício físico é de grande utilidade, corresponde a um estado fisiológico que requer rápida mobilização e distribuição de fontes anaeróbias e aeróbias, que garantem o suprimento de compostos fosfóricos de alta energia para contração muscular. A prescrição do exercício geralmente inclui o tipo, duração, intensidade, freqüência e modalidade esportiva. O exercício induz uma série de respostas hormonais, entre elas, a redução da insulina e a elevação dos hormônios contrarreguladores. A queda nos níveis de insulina causa uma maior produção de glicose e mobilização de ácidos graxos. O presente estudo visa avaliar os benefícios cardiorespiratórios e metabólicos do exercício físico na água em criança portadora de diabetes tipo 1. O paciente foi submetido a uma avaliação fisioterapêutica pré e pós tratamento fisioterapêutico em piscina aquecida a 32oC em 0,8m de profundidade. Foram realizadas dez sessões consecutivas, com a freqüência de três vezes por semana e duração de quarenta minutos por sessão. O protocolo constou de exercícios: alongamentos gerais, atividade aeróbica, fortalecimento muscular global e relaxamento. No primeiro e no ultimo dia de atividade foi realizada coleta de dados através dos exames de glicemia e freqüência cardíaca pré e pós-atividade física, sendo que os mesmos foram utilizados como parâmetros para os resultados. Na avaliação inicial a freqüência cardíaca (FC) foi 100 batimentos por minuto (bpm) e após a atividade 97 bpm. Na reavaliação a pré atividade foi 81 bpm e pós atividade 76 bpm. A glicemia na avaliação inicial, pré atividade, 113 (mg/dl) e pós 56 mg/dl, na 304 mg/dl pré e pós 205 mg/dl. Diante dos resultados obtidos comparando o primeiro e o último dia e pré e pós atividade aquática houve diminuição da freqüência e da glicemia. Uma redução quando comparamos pré e pós tratamento, mas elevação dos níveis quando comparado primeiro e ultimo dia. Assim concluímos que houve respostas metabólicas e cardiorespiratórias significativas em crianças portadoras de diabetes de mellitus do tipo 1 quando submetidos a terapia aquática. Por induzir melhora na ação da insulina, facilitar o controle de peso, além de outros fatores benéficos, a atividade física é de grande importância na prevenção e controle do diabetes, como foi demonstrado no estudo.
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