REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sardinha, Denise da Silva Scaneiro
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Martins, Sheila Regina de Camargo, Nascimento, Leonel Alves do, Casu, Leila Marins
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2395
Resumo: Estratégias que visam à garantia dos direitos dos usuários e à valorização dos trabalhadores na saúde precisam ser consideradas nas políticas públicas e, por extensão, a garantia de uma comunidade saudável. Com esta finalidade, em 2003, o Ministério da Saúde propôs, por meio da Política Nacional de Humanização, a Humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Única de Saúde, destacando os aspectos subjetivos nelas presentes. O conceito do acolhimento envolve aspectos como ato ou efeito de acolher, ações de aproximação, um “estar com” e “perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É exatamente no sentido da ação de “estar com” ou “próximo de” que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência dos autores em convocar e organizar encontros com a equipe multidisciplinar para discutir aspectos sobre o processo de Acolhimento Com Classificação de Risco, reencontrando e reorganizando o atendimento inicial ao cliente na unidade de pronto socorro de um hospital público secundário. Esta pesquisa consistiu em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, na formação e condução do Grupo de Trabalho do Acolhimento Com Classificação de Risco. Trata-se de um olhar qualitativo, que abordou a problemática por meio de métodos descritivos e observacionais. Em dezembro de 2009 a diretoria geral da instituição implantou a Classificação de Risco. O primeiro modelo de atendimento foi regido através de um comunicado interno que na época, nomeia a atividade como Triagem Classificatória de Risco. O serviço encontrava-se em reforma estrutural e o atendimento acontecia em uma área improvisada. Na ocasião da implantação do ACCR formou-se um Grupo de Trabalho (GT) de Humanização, constituído por equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, médicos, assistentes sociais e profissionais do setor administrativo, com o objetivo de direcionar as atividades para implantação do referido protocolo. Em agosto de 2014, a Diretoria Técnica motivada pelas diversas queixas advindas dos usuários devido à demora de atendimento dos pacientes de menor gravidade, determina os horários de atendimentos para os pacientes classificados como verdes/azuis. Com as atuais mudanças do processo de trabalho, levou-se a necessidade de discussão e adaptações ao protocolo de atendimento no pronto socorro. Com a iniciativa da Diretoria de Enfermagem junto ao Conselho Diretivo, iniciou-se em 2014, um processo de adaptação envolvendo o protocolo de acolhimento. Os resultados do GT incluem a reformulação dos fluxos de atendimentos e do protocolo de ACCR. Estas ações têm como ponto de partida a sensibilização dos profissionais que atuam na “porta de entrada”, tornando-os mais preparados para a abordagem de primeiro contato ao usuário. O GT atingiu de forma satisfatória os objetivos de promover a interação multidisciplinar na elaboração e aplicação do protocolo do ACCR, garantindo uma assistência à saúde e vulnerabilidades de forma integral, seja na própria instituição ou por meio de serviços de apoio.
id UNICESU -1_e6352c40ed924fa313a4ae6b88ddecd2
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2395
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
spelling REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIAAcolhimentoClassificação de riscoEnfermagem em saúde comunitáriaHumanizaçãoPolíticas públicas de saúdeEstratégias que visam à garantia dos direitos dos usuários e à valorização dos trabalhadores na saúde precisam ser consideradas nas políticas públicas e, por extensão, a garantia de uma comunidade saudável. Com esta finalidade, em 2003, o Ministério da Saúde propôs, por meio da Política Nacional de Humanização, a Humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Única de Saúde, destacando os aspectos subjetivos nelas presentes. O conceito do acolhimento envolve aspectos como ato ou efeito de acolher, ações de aproximação, um “estar com” e “perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É exatamente no sentido da ação de “estar com” ou “próximo de” que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência dos autores em convocar e organizar encontros com a equipe multidisciplinar para discutir aspectos sobre o processo de Acolhimento Com Classificação de Risco, reencontrando e reorganizando o atendimento inicial ao cliente na unidade de pronto socorro de um hospital público secundário. Esta pesquisa consistiu em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, na formação e condução do Grupo de Trabalho do Acolhimento Com Classificação de Risco. Trata-se de um olhar qualitativo, que abordou a problemática por meio de métodos descritivos e observacionais. Em dezembro de 2009 a diretoria geral da instituição implantou a Classificação de Risco. O primeiro modelo de atendimento foi regido através de um comunicado interno que na época, nomeia a atividade como Triagem Classificatória de Risco. O serviço encontrava-se em reforma estrutural e o atendimento acontecia em uma área improvisada. Na ocasião da implantação do ACCR formou-se um Grupo de Trabalho (GT) de Humanização, constituído por equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, médicos, assistentes sociais e profissionais do setor administrativo, com o objetivo de direcionar as atividades para implantação do referido protocolo. Em agosto de 2014, a Diretoria Técnica motivada pelas diversas queixas advindas dos usuários devido à demora de atendimento dos pacientes de menor gravidade, determina os horários de atendimentos para os pacientes classificados como verdes/azuis. Com as atuais mudanças do processo de trabalho, levou-se a necessidade de discussão e adaptações ao protocolo de atendimento no pronto socorro. Com a iniciativa da Diretoria de Enfermagem junto ao Conselho Diretivo, iniciou-se em 2014, um processo de adaptação envolvendo o protocolo de acolhimento. Os resultados do GT incluem a reformulação dos fluxos de atendimentos e do protocolo de ACCR. Estas ações têm como ponto de partida a sensibilização dos profissionais que atuam na “porta de entrada”, tornando-os mais preparados para a abordagem de primeiro contato ao usuário. O GT atingiu de forma satisfatória os objetivos de promover a interação multidisciplinar na elaboração e aplicação do protocolo do ACCR, garantindo uma assistência à saúde e vulnerabilidades de forma integral, seja na própria instituição ou por meio de serviços de apoio.Unicesumar2019-09-11T19:35:09Z2019-09-11T19:35:09Z2015-11-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2395otherSardinha, Denise da Silva ScaneiroMartins, Sheila Regina de CamargoNascimento, Leonel Alves doCasu, Leila Marinsreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T17:09:47Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 17:10:05.097Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse
dc.title.none.fl_str_mv REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
title REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
spellingShingle REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Sardinha, Denise da Silva Scaneiro
Acolhimento
Classificação de risco
Enfermagem em saúde comunitária
Humanização
Políticas públicas de saúde
title_short REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
title_full REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
title_fullStr REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
title_full_unstemmed REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
title_sort REENCONTRANDO O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM HOSPITAL SECUNDÁRIO PUBLICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
author Sardinha, Denise da Silva Scaneiro
author_facet Sardinha, Denise da Silva Scaneiro
Martins, Sheila Regina de Camargo
Nascimento, Leonel Alves do
Casu, Leila Marins
author_role author
author2 Martins, Sheila Regina de Camargo
Nascimento, Leonel Alves do
Casu, Leila Marins
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sardinha, Denise da Silva Scaneiro
Martins, Sheila Regina de Camargo
Nascimento, Leonel Alves do
Casu, Leila Marins
dc.subject.por.fl_str_mv Acolhimento
Classificação de risco
Enfermagem em saúde comunitária
Humanização
Políticas públicas de saúde
topic Acolhimento
Classificação de risco
Enfermagem em saúde comunitária
Humanização
Políticas públicas de saúde
dc.description.none.fl_txt_mv Estratégias que visam à garantia dos direitos dos usuários e à valorização dos trabalhadores na saúde precisam ser consideradas nas políticas públicas e, por extensão, a garantia de uma comunidade saudável. Com esta finalidade, em 2003, o Ministério da Saúde propôs, por meio da Política Nacional de Humanização, a Humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Única de Saúde, destacando os aspectos subjetivos nelas presentes. O conceito do acolhimento envolve aspectos como ato ou efeito de acolher, ações de aproximação, um “estar com” e “perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É exatamente no sentido da ação de “estar com” ou “próximo de” que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência dos autores em convocar e organizar encontros com a equipe multidisciplinar para discutir aspectos sobre o processo de Acolhimento Com Classificação de Risco, reencontrando e reorganizando o atendimento inicial ao cliente na unidade de pronto socorro de um hospital público secundário. Esta pesquisa consistiu em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, na formação e condução do Grupo de Trabalho do Acolhimento Com Classificação de Risco. Trata-se de um olhar qualitativo, que abordou a problemática por meio de métodos descritivos e observacionais. Em dezembro de 2009 a diretoria geral da instituição implantou a Classificação de Risco. O primeiro modelo de atendimento foi regido através de um comunicado interno que na época, nomeia a atividade como Triagem Classificatória de Risco. O serviço encontrava-se em reforma estrutural e o atendimento acontecia em uma área improvisada. Na ocasião da implantação do ACCR formou-se um Grupo de Trabalho (GT) de Humanização, constituído por equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, médicos, assistentes sociais e profissionais do setor administrativo, com o objetivo de direcionar as atividades para implantação do referido protocolo. Em agosto de 2014, a Diretoria Técnica motivada pelas diversas queixas advindas dos usuários devido à demora de atendimento dos pacientes de menor gravidade, determina os horários de atendimentos para os pacientes classificados como verdes/azuis. Com as atuais mudanças do processo de trabalho, levou-se a necessidade de discussão e adaptações ao protocolo de atendimento no pronto socorro. Com a iniciativa da Diretoria de Enfermagem junto ao Conselho Diretivo, iniciou-se em 2014, um processo de adaptação envolvendo o protocolo de acolhimento. Os resultados do GT incluem a reformulação dos fluxos de atendimentos e do protocolo de ACCR. Estas ações têm como ponto de partida a sensibilização dos profissionais que atuam na “porta de entrada”, tornando-os mais preparados para a abordagem de primeiro contato ao usuário. O GT atingiu de forma satisfatória os objetivos de promover a interação multidisciplinar na elaboração e aplicação do protocolo do ACCR, garantindo uma assistência à saúde e vulnerabilidades de forma integral, seja na própria instituição ou por meio de serviços de apoio.
description Estratégias que visam à garantia dos direitos dos usuários e à valorização dos trabalhadores na saúde precisam ser consideradas nas políticas públicas e, por extensão, a garantia de uma comunidade saudável. Com esta finalidade, em 2003, o Ministério da Saúde propôs, por meio da Política Nacional de Humanização, a Humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Única de Saúde, destacando os aspectos subjetivos nelas presentes. O conceito do acolhimento envolve aspectos como ato ou efeito de acolher, ações de aproximação, um “estar com” e “perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão, de estar em relação com algo ou alguém. É exatamente no sentido da ação de “estar com” ou “próximo de” que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância política, ética e estética da Política nacional de Humanização da atenção e Gestão do SUS. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência dos autores em convocar e organizar encontros com a equipe multidisciplinar para discutir aspectos sobre o processo de Acolhimento Com Classificação de Risco, reencontrando e reorganizando o atendimento inicial ao cliente na unidade de pronto socorro de um hospital público secundário. Esta pesquisa consistiu em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, na formação e condução do Grupo de Trabalho do Acolhimento Com Classificação de Risco. Trata-se de um olhar qualitativo, que abordou a problemática por meio de métodos descritivos e observacionais. Em dezembro de 2009 a diretoria geral da instituição implantou a Classificação de Risco. O primeiro modelo de atendimento foi regido através de um comunicado interno que na época, nomeia a atividade como Triagem Classificatória de Risco. O serviço encontrava-se em reforma estrutural e o atendimento acontecia em uma área improvisada. Na ocasião da implantação do ACCR formou-se um Grupo de Trabalho (GT) de Humanização, constituído por equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, médicos, assistentes sociais e profissionais do setor administrativo, com o objetivo de direcionar as atividades para implantação do referido protocolo. Em agosto de 2014, a Diretoria Técnica motivada pelas diversas queixas advindas dos usuários devido à demora de atendimento dos pacientes de menor gravidade, determina os horários de atendimentos para os pacientes classificados como verdes/azuis. Com as atuais mudanças do processo de trabalho, levou-se a necessidade de discussão e adaptações ao protocolo de atendimento no pronto socorro. Com a iniciativa da Diretoria de Enfermagem junto ao Conselho Diretivo, iniciou-se em 2014, um processo de adaptação envolvendo o protocolo de acolhimento. Os resultados do GT incluem a reformulação dos fluxos de atendimentos e do protocolo de ACCR. Estas ações têm como ponto de partida a sensibilização dos profissionais que atuam na “porta de entrada”, tornando-os mais preparados para a abordagem de primeiro contato ao usuário. O GT atingiu de forma satisfatória os objetivos de promover a interação multidisciplinar na elaboração e aplicação do protocolo do ACCR, garantindo uma assistência à saúde e vulnerabilidades de forma integral, seja na própria instituição ou por meio de serviços de apoio.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-03
2019-09-11T19:35:09Z
2019-09-11T19:35:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-8084-996-7
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2395
identifier_str_mv 978-85-8084-996-7
url http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2395
dc.language.iso.fl_str_mv other
language_invalid_str_mv other
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Unicesumar
publisher.none.fl_str_mv Unicesumar
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá
instacron:UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá
repository.mail.fl_str_mv joao.souza@unicesumar.edu.br
_version_ 1669948639289540608