AS ACUSAÇÕES CONTRA OS CRISTÃOS SEGUNDO OS ESCRITOS DE JUSTINO MÁRTIR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARZANI, Alessandro
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: VENTURINI, Renata L. B.
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4649
Resumo: Esse trabalho apresenta os primeiros resultados de uma investigação sobre as acusações contra os cristãos segundo os escritos de Justino Mártir (c. 103 –165 d.C.). Após ter conhecido várias escolas filosóficas, esse pensador oriundo de Flávia Neápolis (Palestina), parece ter se convencido de ter encontrado no cristianismo a verdade que procurava. Dedicou duas Apologias à defesa dos cristãos denunciados e mortos durante o período do imperador Antonino Pio (138 –161 d.C.). Também compôs uma obra chamada Diálogo com Trifão, que apresenta uma discussão com um judeu,onde procura convencê-lo do cumprimento das profecias das Escrituras em Jesus Cristo. Ao que tudo indica,Justino foi morto em defesa da crença cristã.Os seguidores de Jesus de Nazaré enfrentaram oposição primeiramente do judaísmo, seu grupo de origem. Depois, a acusação de terem ateado fogo em Roma os tornou um alvo certopara hostilidades. Domiciano (81 –96 d.C.), incisivo defensor das tradições romanas, não foi nem um pouco tolerante aos cristãos. Muito a respeito da condição dos cristãos em meados do II século ainda precisa ser descoberto. Por isso, busca-se analisar quais eram os tipos de acusações feitas contra os cristãos naquele período e quais eram as razões alegadas para a punição dos mesmos. Sabe-se que até o IV século foram várias as ondas de perseguições. No entanto, uma análise específica faz-se necessária para se compreender as particularidades de cada uma delas. Aplicar-se-á uma análise semiótica do discurso associada a uma revisão de bibliografia sobre o assunto para o cumprimento desses objetivos. A princípio é possível notar que as acusações não podem ficar restritas a um tipo de perseguição de cunho político, sem se observar o caráter subjetivo das inter-relações socioculturais entre cristãos, judeus e pagãos.
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