CASTRAÇÃO QUÍMICA COMO TRATAMENTO AOS PEDÓFILOS

• Autor(a) principal: SILVA, Camila Cortellete Pereira da
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: PINTO, Daniela Devico Martins, ROCHA, Magnéia Magalhães Souza da, VAZ, Vitória Zanutto, MILANI, Rute Grossi, MAINARDES, Sandra Catelan
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4982
• topic: Pedofilia; Pedófilo; Castração química

A literatura tem apontado que a pedofilia consiste em um distúrbio de conduta sexual considerado uma perversão sexual de caráter compulsivo e obsessivo, apresentado por adultos com uma atração sexual, exclusiva ou não, por crianças ou adolescentes. Por meio de uma revisão de literatura procurou-se identificar em que consiste o método da castração química, suas consequências físicas e psicológicas para o indivíduo. Um dos fármacos que possui maior eficácia sobre o efeito de castração é o Depo- Provera®, pois é um tratamento reversível, que tem como princípio inibir o ímpeto dos sujeitos. Este artigo tem como objetivo caracterizar o pedófilo em relação aos aspectos psicológicos e o mecanismo de ação do medicamento Depo- Provera® sugerido para este tipo de tratamento e intervenção, bem como seus benefícios e malefícios.Suas injeções causam a diminuição das tendências agressivas e desencoraja as fantasias e obsessões sexuais.Desta forma, é evidente que a castração química não resolva o problema do crime nem do criminoso, pois existem outros meios para o pedófilo praticar o ato, pois se trata de um desvio de conduta, estando na mente e não nos órgãos sexuais. A castração pune o criminoso, mas não melhora a sua estrutura psicológica. O pedófilo precisa de tratamento para sua mente desorganizada, através de reeducação sócio- educativa e psicoterapia no sistema prisional, voltado a promover o desenvolvimento de recursos psíquicos que favoreçam novas possibilidades de reinserção social, após o cumprimento da pena pelo crime cometido.