ANGÚSTIAS TEÓRICAS, AFETIVAS, E PEDAGÓGICAS EM THE HANDMAID’S TALE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2072 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa o seriado norte-americano The Handmaid’s Tale, de 2017, com o objetivo de problematizar e analisar as diversas violências, relações de poder, desumanização e desconstrução das identidades femininas. Em uma sociedade distópica, apresentada pela narrativa do seriado, as mulheres férteis, aptas a reproduzirem, são alocadas em famílias que não conseguem gerar filhos/as e passam a pertencer a uma figura masculina. Assim, essas mulheres sofrem violência física e emocional constantemente. As personagens do referido seriado são chamadas de Aias e são obrigadas a deixarem seus nomes, identidades, realidades e comportamentos e passam a ser posse de um homem – o comandante. Adotam, antes de seus pseudônimos, o termo “of” na tradução do inglês “de”. O pseudônimo se refere aos nomes de seus comandantes, como “Offred”, do Fred, por exemplo. Com isso, a hipótese desta pesquisa é demonstrar através da análise dos discursos e elementos do seriado a forma como se dão as relações de poder, identidades femininas e a desumanização do feminino em detrimento do masculino hegemônico, detentor de poderes, saberes. Nas críticas às desigualdades entre homens e mulheres, é interessante analisar nele como a cultura opera de forma pedagógica e pode educar as subjetividades e emoções femininas. Com isso, o problema de pesquisa é: Como se dão as violências por meio de discursos e da estética em The Handmaid’s Tale? Para respondê-lo, será utilizada a perspectiva teórica feminista interseccional e as discussões sobre os modos de enunciar o feminino nas mídias a partir das prerrogativas das pedagogias culturais no campo dos Estudos Culturais. Para analisar The Handmaid’s Tale, serão utilizados trechos do seriado. O enfoque será na personagem principal, Elisabeth Moss, chamada em um primeiro momento de June, e quando enviada à família de Fred passa ser chamada de Offred. A análise documental vai se desdobrar sobre as imagens e sobre os diálogos da série. Assim, a pesquisa se justifica por contribuir com a discussão de como a violência e desumanização da mulher, demonstrados na série, são na verdade, uma realidade nas sociedades atuais de forma naturalizada. É interessante porque o objeto estudado, The Handmaid’s Tale, foi premiado como melhor série de drama, no Globo de Ouro, indicando que pessoas de diferentes idades, nacionalidades e profissões tiveram acesso ao conteúdo. |
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