COORDENAÇÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS: UMA DISCUSSÃO SOB O OLHAR DA ECONOMIA DE CUSTOS DE TRANSAÇÃO E DE REDES INTERORGANIZACIONAIS

• Autor(a) principal: MIRALES, Elisa
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: SCHIAVI, Sandra Mara de Alencar, SOUZA, José Paulo de, GUIMARÃES, Amanda Ferreira
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3307
• topic: Competividade; Cooperação; Cadeias produtivas

Em função das transformações políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas, o ambiente organizacional torna-se dinâmico e complexo, desafiando as estruturas tradicionais de mercado. Isso impulsiona a organização das transações para encontrar formas alternativas de coordenar as atividades, tais como a cooperação entre empresas. Nesse contexto, dada a complexidade das coordenações, o artigo teve como objetivo identificar como as visões da Economia dos Custos de Transação e da Abordagem de Redes Interorganizacionais se sobrepõem, a fim de se compreender o funcionamento e a coordenação das cadeias produtivas. Enquanto a primeira é composta por uma predominância dos estudos de coordenação vertical, na segunda identifica- se uma preocupação com as relações horizontais entre as empresas. Realizou- se, pois, um estudo bibliográfico, o qual envolveu uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo descritiva. Como resultado da sobreposição, observou- se que, para a ECT, as transações são vistas como unidade de análise e as empresas buscam selecionar as estruturas de governança que melhor contribui para a minimização dos custos de transação. Por outro lado, relacionado à Abordagem de Redes, as relações não são moldadas apenas pelas relações econômicas, mas pela confiança entre os agentes,reputação e ganhos de capital social, o qual proporciona troca de informações, apoios técnicos, acesso aos mercados, aprendizagem, bem como divisão de riscos. Logo, conclui- se que a coordenação possibilita, ao mesmo tempo, a coordenação eficiente das atividades no cenário econômico, por meio do posicionamento em redes valiosas a fim de se beneficiar de novas informações e da diversidade de conhecimento.