COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BATISTA, Marinalva dos Reis
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: SOUZA, Isabel Ferreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2504
Resumo: No Brasil os termos Colonização e Reforma Agrária sempre permearam o espaço rural. Isto porque, a ocupação das terras brasileiras sempre foi marcada por injustiças a começar pela a instituição das Capitanias Hereditárias, as quais foram demarcadas e ocupadas sem levar em consideração os grupos indígenas que estavam dispersos pela área. As políticas de reforma agrária, embora ainda incipientes, tem tentado mudar essa perspectiva, trabalhando a redistribuição de terras gerando assentamentos rurais baseados na pequena propriedade e nos preceitos do trabalho rural familiar. As políticas de redistribuição de terra geram diversas formas de assentamentos rurais, sendo os mais comuns de uso individual, coletivo e misto. O primeiro o individual, baseia-se na divisão da terra na proporção de um lote por família assentada, e na comercialização da produção individualizada ou através de cooperativas. No segundo caso, o assentamento coletivo, existe o uso coletivo da terra, onde a Cooperativa de produção é a beneficiária e gestora da área total do assentamento. Já no terceiro caso, assume característica do assentamento coletivo e individual. O assentamento rural Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória – Copavi, está instalado em Paranacity, município localizado no Noroeste do Paraná. A Desapropriação da área se deu em 1988, já a instalação da cooperativa ocorreu em 1993. Esse assentamento rural, ocupa uma posição ambígua entre a racionalidade empresarial e a lógica camponesa. Isto porque, existe atividades de compra e comércio dos produtos produzidos e ainda contratação de mão de obra externa, ou seja, a Copavi tem premissas alicerçadas no socialismo e no capitalismo, daí a dualidade de sua existência. Dessa maneira, os trabalhadores rurais do assentamento Copavi não são camponeses, pois o trabalho é empresarial e há a exploração de mão de obra.
id UNICESU-1_0b7d9ca88020242d16d02f564c03a091
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2504
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVIAssentamento ruralColetividadeParanacityNo Brasil os termos Colonização e Reforma Agrária sempre permearam o espaço rural. Isto porque, a ocupação das terras brasileiras sempre foi marcada por injustiças a começar pela a instituição das Capitanias Hereditárias, as quais foram demarcadas e ocupadas sem levar em consideração os grupos indígenas que estavam dispersos pela área. As políticas de reforma agrária, embora ainda incipientes, tem tentado mudar essa perspectiva, trabalhando a redistribuição de terras gerando assentamentos rurais baseados na pequena propriedade e nos preceitos do trabalho rural familiar. As políticas de redistribuição de terra geram diversas formas de assentamentos rurais, sendo os mais comuns de uso individual, coletivo e misto. O primeiro o individual, baseia-se na divisão da terra na proporção de um lote por família assentada, e na comercialização da produção individualizada ou através de cooperativas. No segundo caso, o assentamento coletivo, existe o uso coletivo da terra, onde a Cooperativa de produção é a beneficiária e gestora da área total do assentamento. Já no terceiro caso, assume característica do assentamento coletivo e individual. O assentamento rural Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória – Copavi, está instalado em Paranacity, município localizado no Noroeste do Paraná. A Desapropriação da área se deu em 1988, já a instalação da cooperativa ocorreu em 1993. Esse assentamento rural, ocupa uma posição ambígua entre a racionalidade empresarial e a lógica camponesa. Isto porque, existe atividades de compra e comércio dos produtos produzidos e ainda contratação de mão de obra externa, ou seja, a Copavi tem premissas alicerçadas no socialismo e no capitalismo, daí a dualidade de sua existência. Dessa maneira, os trabalhadores rurais do assentamento Copavi não são camponeses, pois o trabalho é empresarial e há a exploração de mão de obra.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2019-09-13T17:34:36Z2019-09-13T17:34:36Z2015-11-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2504porBATISTA, Marinalva dos ReisSOUZA, Isabel Ferreira deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T19:42:22Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2504Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T19:42:22Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
title COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
spellingShingle COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
BATISTA, Marinalva dos Reis
Assentamento rural
Coletividade
Paranacity
title_short COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
title_full COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
title_fullStr COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
title_full_unstemmed COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
title_sort COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
author BATISTA, Marinalva dos Reis
author_facet BATISTA, Marinalva dos Reis
SOUZA, Isabel Ferreira de
author_role author
author2 SOUZA, Isabel Ferreira de
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BATISTA, Marinalva dos Reis
SOUZA, Isabel Ferreira de
dc.subject.por.fl_str_mv Assentamento rural
Coletividade
Paranacity
topic Assentamento rural
Coletividade
Paranacity
description No Brasil os termos Colonização e Reforma Agrária sempre permearam o espaço rural. Isto porque, a ocupação das terras brasileiras sempre foi marcada por injustiças a começar pela a instituição das Capitanias Hereditárias, as quais foram demarcadas e ocupadas sem levar em consideração os grupos indígenas que estavam dispersos pela área. As políticas de reforma agrária, embora ainda incipientes, tem tentado mudar essa perspectiva, trabalhando a redistribuição de terras gerando assentamentos rurais baseados na pequena propriedade e nos preceitos do trabalho rural familiar. As políticas de redistribuição de terra geram diversas formas de assentamentos rurais, sendo os mais comuns de uso individual, coletivo e misto. O primeiro o individual, baseia-se na divisão da terra na proporção de um lote por família assentada, e na comercialização da produção individualizada ou através de cooperativas. No segundo caso, o assentamento coletivo, existe o uso coletivo da terra, onde a Cooperativa de produção é a beneficiária e gestora da área total do assentamento. Já no terceiro caso, assume característica do assentamento coletivo e individual. O assentamento rural Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória – Copavi, está instalado em Paranacity, município localizado no Noroeste do Paraná. A Desapropriação da área se deu em 1988, já a instalação da cooperativa ocorreu em 1993. Esse assentamento rural, ocupa uma posição ambígua entre a racionalidade empresarial e a lógica camponesa. Isto porque, existe atividades de compra e comércio dos produtos produzidos e ainda contratação de mão de obra externa, ou seja, a Copavi tem premissas alicerçadas no socialismo e no capitalismo, daí a dualidade de sua existência. Dessa maneira, os trabalhadores rurais do assentamento Copavi não são camponeses, pois o trabalho é empresarial e há a exploração de mão de obra.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-11-03
2019-09-13T17:34:36Z
2019-09-13T17:34:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-8084-996-7
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2504
identifier_str_mv 978-85-8084-996-7
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2504
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813098725000609792