COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA: VIVÊNCIA E PRÁTICA NO ASSENTAMENTO RURAL COPAVI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2504 |
Resumo: | No Brasil os termos Colonização e Reforma Agrária sempre permearam o espaço rural. Isto porque, a ocupação das terras brasileiras sempre foi marcada por injustiças a começar pela a instituição das Capitanias Hereditárias, as quais foram demarcadas e ocupadas sem levar em consideração os grupos indígenas que estavam dispersos pela área. As políticas de reforma agrária, embora ainda incipientes, tem tentado mudar essa perspectiva, trabalhando a redistribuição de terras gerando assentamentos rurais baseados na pequena propriedade e nos preceitos do trabalho rural familiar. As políticas de redistribuição de terra geram diversas formas de assentamentos rurais, sendo os mais comuns de uso individual, coletivo e misto. O primeiro o individual, baseia-se na divisão da terra na proporção de um lote por família assentada, e na comercialização da produção individualizada ou através de cooperativas. No segundo caso, o assentamento coletivo, existe o uso coletivo da terra, onde a Cooperativa de produção é a beneficiária e gestora da área total do assentamento. Já no terceiro caso, assume característica do assentamento coletivo e individual. O assentamento rural Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória – Copavi, está instalado em Paranacity, município localizado no Noroeste do Paraná. A Desapropriação da área se deu em 1988, já a instalação da cooperativa ocorreu em 1993. Esse assentamento rural, ocupa uma posição ambígua entre a racionalidade empresarial e a lógica camponesa. Isto porque, existe atividades de compra e comércio dos produtos produzidos e ainda contratação de mão de obra externa, ou seja, a Copavi tem premissas alicerçadas no socialismo e no capitalismo, daí a dualidade de sua existência. Dessa maneira, os trabalhadores rurais do assentamento Copavi não são camponeses, pois o trabalho é empresarial e há a exploração de mão de obra. |
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