ANÁLISE DE AGROTÓXICOS E PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS EM ÁGUAS DE IRRIGAÇÃO DE CULTIVO ORGÂNICO

• Autor(a) principal: FERRAZ, Roberto Delatorre
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: ANDREOLA, Ricardo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3732
• topic: Legislação; Compostos nocivos; Qualidade

Os alimentos orgânicos são definidos como alimentos in natura ou processados que são oriundos de um sistema orgânico de produção agropecuária e industrial. A produção de alimentos orgânicos é baseada em técnicas que dispensam o uso de insumos como pesticidas sintéticos, fertilizantes químicos, medicamentos veterinários, organismos geneticamente modificados, conservantes, aditivos e irradiação. A produção de alimentos orgânicos é altamente dependente da qualidade de água de irrigação. A qualidade da água subterrânea, superficial e da água tratada pode ser afetada constantemente por meio da atividade natural e antrópica, de forma física, química ou biológica, principalmente em se tratando de água de lençóis freáticos, que abastecem poços destinados ao consumo humano, águas de rios e córregos, extremamente susceptíveis à contaminação antrópica e a água tratada que é altamente dependente do processo de desinfecção. Serão realizadas tomadas de amostras de três mananciais diferentes: águas de mina (nascentes), águas superficiais e água tratada. Os parâmetros organo voláteis (pesticidas) serão analisados por meio cromatografia gasosa CG-MS. Os parâmetros físico-químicos de pH, temperatura, turbidez, salinidade, sólidos dissolvidos totais (TDS) e oxigênio dissolvido serão analisados in loco por meio da sonda Horiba. Assim, com o objetivo de analisar e identificar pesticidas e parâmetros físico-químicos em água de diferentes fontes, subterrânea, superficial e tratada, os resultados serão comparados com valores máximos permissíveis (VMPs) de acordo com a Portaria de Consolidação n° 05/2017 do Ministério da Saúde e a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), RDC n° 275/2005.