A FISIOTERAPIA COMO MEDIDA PREVENTIVA EM PACIENTE COM SEQUELA DE ERISIPELA OBJETIVANDO A PROFILAXIA DE LINFEDEMA: ESTUDO DE CASO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7106 |
Resumo: | Segundo Dangelo e Fattini (2000), o sistema linfático é um sistema formado por vasos e órgãos linfóides e nele circula a linfa, sendo basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxiliar do sistema venoso. Conhecidas desde a Antiguidade, as erisipelas desafiam os tempos e sua incidência continua crescendo a despeito do advento dos antibióticos. Casos fatais, embora raros, têm sido descritos e complicações ocorrem em relativa freqüência principalmente o linfedema (Vogelfang, 1995). A erisipela é um processo infeccioso cutâneo que se propaga por via linfática, ocasionada geralmente pelos Estreptococos piogenes beta-hemolítico (de Lancefield), (Godoy, 2000), outras bactérias podem desencadear o surto, assim associadas ou não (Vogelfang, 1995). O grande fator implicado na progressão espontânea do volume dos membros com linfedema é a ocorrência de surtos de infecção, como erisipelas e linfangites (Andrade, 2003). O linfedema é um acometimento linfático anormal onde o interstício produz alterações congênitas, contrários aos vasos linfáticos que causará o linfedema primário, seja este por obstrução dos mesmos, ou por causa denominada neste caso como linfedema secundário (Tafur, 2000). Os linfedemas dos membros inferiores são patológicos relativamente comuns que podem produzir graus variáveis de limitação física. Costumam ser associados a episódios repetidos de infecção, as linfangites ou erisipelas (Cestari, 1994). A maior parte dos casos é interpretada como decorrência de surtos de erisipela.(Godoy,1998). Metodologia: A pesquisa será realizada através de levantamento bibliográfico referente ao tema erisipela. Serão também estudados os sintomas e causas da erisipela recorrente, que pode transformar-se em linfedema. Serão estabelecidos parâmetros para a prevenção da mesma. Para tanto, busca-se também relatos de casos sobre o assunto com o objetivo de estudar e comparar as formas de tratamento utilizadas nestes casos. Apresenta-se ainda, um relato de caso, no qual será realizada a aplicação e comprovação dos levantamentos teóricos, além de apresentamos o tratamento desenvolvido junto ao paciente. Resultados: Como resultados observou-se a melhora do edema do membro acometido pela erisipela, da circulação sanguínea, e da amplitude de movimento e consequentemente a movimentação ativa desse membro. O presente estudo ainda está em fase de conclusão, portanto apresenta apenas resultados parciais. Conclusão: A erisipela constitui infecção bastante freqüente no passado Apesar do progresso nos hábitos de higiene, trata-se ainda, de doença comum em alguns meios, embora raramente coloque o paciente em risco de prognóstico fatal, em virtude do aparecimento dos antibióticos. Com isso procuramos apresentar formas de tratamento e prevenção para a referida doença, de modo a diminuir o índice de ocorrência da mesma. .Em vista do que foi exposto busca-se justificar a importância deste trabalho, mostrando os efeitos de métodos fisioterapêuticos no que diz respeito aos aspectos preventivos da reabilitação em casos de patologias linfáticas. |
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