UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VENANCIO, Isabelly Medeiros
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: GOMES, Luiz Geraldo do Carmo
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2301
Resumo: No ordenamento jurídico brasileiro encontra-se expressamente estabelecido que os indivíduos que compõem as relações pessoais de união são obrigados a agir com lealdade recíproca. Isto posto, o presente projeto de pesquisa terá como enfoque geral apresentar em seu desenvolvimento que, com as transformações das relações interpessoais e o avanço da tecnologia, a lealdade recíproca tem sido diretamente influenciada pelo fenômeno da infidelidade virtual. Desta forma, o projeto, que será desenvolvido através do método hipotético-dedutivo e pesquisa bibliográfica e quantitativa – porquanto será realizada consulta direta às pessoas, através de questionário on-line – visa tratar de conteúdos pertinentes a infidelidade virtual, tais como a distinção entre infidelidade e adultério, discorrer sobre o processo livre de formação da personalidade – tendo como pilar a Psicologia Social e os preceitos de estudiosos como, por exemplo, Jean-Paul Sartre – uma vez que a personalidade do indivíduo está extraordinariamente interligada com a concepção de valores éticos e morais. A justificativa de ser relevante o desenvolvimento da presente pesquisa se deve ao fato de que a infidelidade é uma prática extremamente comum no mundo todo e que afeta milhares pessoas, independentemente de cor, crença ou classe social. São estes dois aspectos – prática excessiva e universalidade de pessoas – que suscitam a indispensabilidade de formular reflexões e análises para compreender a razão de ambos. À vista disso, o estudo de jurisprudências relativas a este fenômeno se faz relevante pois é primordial tanto para frisar que, em que pese o adultério não mais ser considerado um crime pelo Código Penal, o Poder Judiciário – no que tange ao ativismo judicial – está consolidando a jurisprudência como reflexo do contexto e evolução social, em razão da inadequação dos institutos jurídicos por não estarem adaptados com realidade social, quanto para demonstrar que a infidelidade, ainda que não seja um delito, pode resultar em consequências jurídicas no âmbito cível. Após toda pesquisa a ser realizada visa-se, pretensamente, convencer que cada indivíduo é, de fato, influenciado por fatores que os conduzem às suas convicções éticas e morais, o que, por via de consequência, faz com que tenha noções em sua maioria contrárias à das demais pessoas – o que não significa, todavia, que suas convicções sejam deturpadas ou imorais.
id UNICESU-1_1f5ba3831c9bd846fa768df1738dd965
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2301
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEISAtivismo judicialCiberinfidelidadePsicologia SocialNo ordenamento jurídico brasileiro encontra-se expressamente estabelecido que os indivíduos que compõem as relações pessoais de união são obrigados a agir com lealdade recíproca. Isto posto, o presente projeto de pesquisa terá como enfoque geral apresentar em seu desenvolvimento que, com as transformações das relações interpessoais e o avanço da tecnologia, a lealdade recíproca tem sido diretamente influenciada pelo fenômeno da infidelidade virtual. Desta forma, o projeto, que será desenvolvido através do método hipotético-dedutivo e pesquisa bibliográfica e quantitativa – porquanto será realizada consulta direta às pessoas, através de questionário on-line – visa tratar de conteúdos pertinentes a infidelidade virtual, tais como a distinção entre infidelidade e adultério, discorrer sobre o processo livre de formação da personalidade – tendo como pilar a Psicologia Social e os preceitos de estudiosos como, por exemplo, Jean-Paul Sartre – uma vez que a personalidade do indivíduo está extraordinariamente interligada com a concepção de valores éticos e morais. A justificativa de ser relevante o desenvolvimento da presente pesquisa se deve ao fato de que a infidelidade é uma prática extremamente comum no mundo todo e que afeta milhares pessoas, independentemente de cor, crença ou classe social. São estes dois aspectos – prática excessiva e universalidade de pessoas – que suscitam a indispensabilidade de formular reflexões e análises para compreender a razão de ambos. À vista disso, o estudo de jurisprudências relativas a este fenômeno se faz relevante pois é primordial tanto para frisar que, em que pese o adultério não mais ser considerado um crime pelo Código Penal, o Poder Judiciário – no que tange ao ativismo judicial – está consolidando a jurisprudência como reflexo do contexto e evolução social, em razão da inadequação dos institutos jurídicos por não estarem adaptados com realidade social, quanto para demonstrar que a infidelidade, ainda que não seja um delito, pode resultar em consequências jurídicas no âmbito cível. Após toda pesquisa a ser realizada visa-se, pretensamente, convencer que cada indivíduo é, de fato, influenciado por fatores que os conduzem às suas convicções éticas e morais, o que, por via de consequência, faz com que tenha noções em sua maioria contrárias à das demais pessoas – o que não significa, todavia, que suas convicções sejam deturpadas ou imorais.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2019-08-27T18:21:03Z2019-08-27T18:21:03Z2018-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdf978-85-459-1280-4http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2301porVENANCIO, Isabelly MedeirosGOMES, Luiz Geraldo do Carmoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2022-06-20T20:10:05Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2301Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2022-06-20T20:10:05Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
title UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
spellingShingle UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
VENANCIO, Isabelly Medeiros
Ativismo judicial
Ciberinfidelidade
Psicologia Social
title_short UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
title_full UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
title_fullStr UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
title_full_unstemmed UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
title_sort UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO SUJEITO ENQUANTO PERPETRADOR DA INFIDELIDADE VIRTUAL E REFLEXÕES ACERCA DAS JURISPRUDÊNCIAS CÍVEIS
author VENANCIO, Isabelly Medeiros
author_facet VENANCIO, Isabelly Medeiros
GOMES, Luiz Geraldo do Carmo
author_role author
author2 GOMES, Luiz Geraldo do Carmo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv VENANCIO, Isabelly Medeiros
GOMES, Luiz Geraldo do Carmo
dc.subject.por.fl_str_mv Ativismo judicial
Ciberinfidelidade
Psicologia Social
topic Ativismo judicial
Ciberinfidelidade
Psicologia Social
description No ordenamento jurídico brasileiro encontra-se expressamente estabelecido que os indivíduos que compõem as relações pessoais de união são obrigados a agir com lealdade recíproca. Isto posto, o presente projeto de pesquisa terá como enfoque geral apresentar em seu desenvolvimento que, com as transformações das relações interpessoais e o avanço da tecnologia, a lealdade recíproca tem sido diretamente influenciada pelo fenômeno da infidelidade virtual. Desta forma, o projeto, que será desenvolvido através do método hipotético-dedutivo e pesquisa bibliográfica e quantitativa – porquanto será realizada consulta direta às pessoas, através de questionário on-line – visa tratar de conteúdos pertinentes a infidelidade virtual, tais como a distinção entre infidelidade e adultério, discorrer sobre o processo livre de formação da personalidade – tendo como pilar a Psicologia Social e os preceitos de estudiosos como, por exemplo, Jean-Paul Sartre – uma vez que a personalidade do indivíduo está extraordinariamente interligada com a concepção de valores éticos e morais. A justificativa de ser relevante o desenvolvimento da presente pesquisa se deve ao fato de que a infidelidade é uma prática extremamente comum no mundo todo e que afeta milhares pessoas, independentemente de cor, crença ou classe social. São estes dois aspectos – prática excessiva e universalidade de pessoas – que suscitam a indispensabilidade de formular reflexões e análises para compreender a razão de ambos. À vista disso, o estudo de jurisprudências relativas a este fenômeno se faz relevante pois é primordial tanto para frisar que, em que pese o adultério não mais ser considerado um crime pelo Código Penal, o Poder Judiciário – no que tange ao ativismo judicial – está consolidando a jurisprudência como reflexo do contexto e evolução social, em razão da inadequação dos institutos jurídicos por não estarem adaptados com realidade social, quanto para demonstrar que a infidelidade, ainda que não seja um delito, pode resultar em consequências jurídicas no âmbito cível. Após toda pesquisa a ser realizada visa-se, pretensamente, convencer que cada indivíduo é, de fato, influenciado por fatores que os conduzem às suas convicções éticas e morais, o que, por via de consequência, faz com que tenha noções em sua maioria contrárias à das demais pessoas – o que não significa, todavia, que suas convicções sejam deturpadas ou imorais.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-10-23
2019-08-27T18:21:03Z
2019-08-27T18:21:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-459-1280-4
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2301
identifier_str_mv 978-85-459-1280-4
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2301
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813098702234976256