A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM UM PACIENTE COM DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA FACIO-ESCÁPULO-UMERAL
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7661 |
Resumo: | De acordo com Tachdjian (1995), as distrofias caracterizam-se por degeneração progressiva da musculatura estriada esquelética. A Distrofia Facio-Escápulo-Umeral , conforme Morrissy e Weinstein (2005), é uma patologia que causa fraqueza e perda muscular, atingindo a cintura escapular, ombro, face e musculatura abdominal com hiperlordose lombar, podendo em alguns casos, comprometer a cintura pélvica. Segundo Tachdjian (1995), a doença inicia-se entre 10 a 25 anos, com incidência rara, de 1 para cada 20.000 habitantes, em ambos os sexos. O gene responsável por esta miopatia é autossômico dominante, caracteriza Tachjian (1995), Levy (2002) evidencia que a fraqueza dos músculos que estabilizam a escápula é um dos principais sinais, fazendo o diagnóstico clínico da doença, juntamente com fraqueza dos músculos trapézio, bíceps e tríceps braquial, poupando o deltóide e o antebraço na fase inicial. Este estudo teve como objetivo, verificar se o tratamento fisioterapêutico tem contribuição significativa para um paciente com Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral nas atividades de vida diária, bem como investigar quais músculos se encontram com acometimento maior. Esta pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, através da aplicação de um questionário, semi-aberto, a um paciente do sexo masculino com 20 anos de idade, caucasiano, portador da Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral, onde foi abordado toda a história pregressa até a atual, como também, foi feita uma Carta de Informação ao sujeito da pesquisa e um Termo de Consentimento livre e esclarecido. Através da análise do questionário, observa-se que os primeiros sintomas surgiram aos 15 anos, sendo realizado alguns exames e confirmado a miopatia. O paciente se queixa de não conseguir realizar algumas atividades de vida diária, devido à fraqueza muscular e dificuldade em algumas motricidades. O único tratamento que o paciente faz atualmente é fisioterapia, iniciada em fevereiro de 2005, percebendo algumas melhoras em relação ao seu condicionamento físico, condições respiratórias e emocionais, devido ao fato de se sentir fisicamente mais disposto para as atividades. Este freqüenta a fisioterapia sempre, deixando de ir apenas quando surge algum imprevisto, porém ficou afastado do tratamento por um período de vinte dias consecutivos. Por ter faltado à terapia, o paciente relata encurtamento muscular, dificultando ainda mais o movimento em algumas atividades e sentindo bloqueio nas amplitudes de movimento. Conclui-se então, após essa pesquisa, que o tratamento fisioterapêutico é de grande importância para esse paciente, devido aos recursos que apresenta. Foi através da fisioterapia que ele se conscientizou sobre a importância da correção postural, pois através desta, tem uma menor compensação na realização dos movimentos. Hoje, o paciente acredita que a fisioterapia é de suma importância, melhorando assim, sua qualidade de vida, mesmo tendo conhecimento que sua patologia é degenerativa e progressiva. |
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A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM UM PACIENTE COM DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA FACIO-ESCÁPULO-UMERALDistrofia muscularTratamento fisioterâpeuticoMusculatura estriada esqueléticoDe acordo com Tachdjian (1995), as distrofias caracterizam-se por degeneração progressiva da musculatura estriada esquelética. A Distrofia Facio-Escápulo-Umeral , conforme Morrissy e Weinstein (2005), é uma patologia que causa fraqueza e perda muscular, atingindo a cintura escapular, ombro, face e musculatura abdominal com hiperlordose lombar, podendo em alguns casos, comprometer a cintura pélvica. Segundo Tachdjian (1995), a doença inicia-se entre 10 a 25 anos, com incidência rara, de 1 para cada 20.000 habitantes, em ambos os sexos. O gene responsável por esta miopatia é autossômico dominante, caracteriza Tachjian (1995), Levy (2002) evidencia que a fraqueza dos músculos que estabilizam a escápula é um dos principais sinais, fazendo o diagnóstico clínico da doença, juntamente com fraqueza dos músculos trapézio, bíceps e tríceps braquial, poupando o deltóide e o antebraço na fase inicial. Este estudo teve como objetivo, verificar se o tratamento fisioterapêutico tem contribuição significativa para um paciente com Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral nas atividades de vida diária, bem como investigar quais músculos se encontram com acometimento maior. Esta pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, através da aplicação de um questionário, semi-aberto, a um paciente do sexo masculino com 20 anos de idade, caucasiano, portador da Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral, onde foi abordado toda a história pregressa até a atual, como também, foi feita uma Carta de Informação ao sujeito da pesquisa e um Termo de Consentimento livre e esclarecido. Através da análise do questionário, observa-se que os primeiros sintomas surgiram aos 15 anos, sendo realizado alguns exames e confirmado a miopatia. O paciente se queixa de não conseguir realizar algumas atividades de vida diária, devido à fraqueza muscular e dificuldade em algumas motricidades. O único tratamento que o paciente faz atualmente é fisioterapia, iniciada em fevereiro de 2005, percebendo algumas melhoras em relação ao seu condicionamento físico, condições respiratórias e emocionais, devido ao fato de se sentir fisicamente mais disposto para as atividades. Este freqüenta a fisioterapia sempre, deixando de ir apenas quando surge algum imprevisto, porém ficou afastado do tratamento por um período de vinte dias consecutivos. Por ter faltado à terapia, o paciente relata encurtamento muscular, dificultando ainda mais o movimento em algumas atividades e sentindo bloqueio nas amplitudes de movimento. Conclui-se então, após essa pesquisa, que o tratamento fisioterapêutico é de grande importância para esse paciente, devido aos recursos que apresenta. Foi através da fisioterapia que ele se conscientizou sobre a importância da correção postural, pois através desta, tem uma menor compensação na realização dos movimentos. Hoje, o paciente acredita que a fisioterapia é de suma importância, melhorando assim, sua qualidade de vida, mesmo tendo conhecimento que sua patologia é degenerativa e progressiva.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-17T11:12:27Z2005-10-192021-02-17T11:12:27Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdfPresencialhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7661porMELOCRA, Polyana CostaMORAES, Lilian Rosana dos SantosROMITI, FrancieliJUBIN, Thalita Veigainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2022-08-29T18:50:15Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7661Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2022-08-29T18:50:15Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
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De acordo com Tachdjian (1995), as distrofias caracterizam-se por degeneração progressiva da musculatura estriada esquelética. A Distrofia Facio-Escápulo-Umeral , conforme Morrissy e Weinstein (2005), é uma patologia que causa fraqueza e perda muscular, atingindo a cintura escapular, ombro, face e musculatura abdominal com hiperlordose lombar, podendo em alguns casos, comprometer a cintura pélvica. Segundo Tachdjian (1995), a doença inicia-se entre 10 a 25 anos, com incidência rara, de 1 para cada 20.000 habitantes, em ambos os sexos. O gene responsável por esta miopatia é autossômico dominante, caracteriza Tachjian (1995), Levy (2002) evidencia que a fraqueza dos músculos que estabilizam a escápula é um dos principais sinais, fazendo o diagnóstico clínico da doença, juntamente com fraqueza dos músculos trapézio, bíceps e tríceps braquial, poupando o deltóide e o antebraço na fase inicial. Este estudo teve como objetivo, verificar se o tratamento fisioterapêutico tem contribuição significativa para um paciente com Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral nas atividades de vida diária, bem como investigar quais músculos se encontram com acometimento maior. Esta pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, através da aplicação de um questionário, semi-aberto, a um paciente do sexo masculino com 20 anos de idade, caucasiano, portador da Distrofia Muscular Progressiva Facio-Escápulo-Umeral, onde foi abordado toda a história pregressa até a atual, como também, foi feita uma Carta de Informação ao sujeito da pesquisa e um Termo de Consentimento livre e esclarecido. Através da análise do questionário, observa-se que os primeiros sintomas surgiram aos 15 anos, sendo realizado alguns exames e confirmado a miopatia. O paciente se queixa de não conseguir realizar algumas atividades de vida diária, devido à fraqueza muscular e dificuldade em algumas motricidades. O único tratamento que o paciente faz atualmente é fisioterapia, iniciada em fevereiro de 2005, percebendo algumas melhoras em relação ao seu condicionamento físico, condições respiratórias e emocionais, devido ao fato de se sentir fisicamente mais disposto para as atividades. Este freqüenta a fisioterapia sempre, deixando de ir apenas quando surge algum imprevisto, porém ficou afastado do tratamento por um período de vinte dias consecutivos. Por ter faltado à terapia, o paciente relata encurtamento muscular, dificultando ainda mais o movimento em algumas atividades e sentindo bloqueio nas amplitudes de movimento. Conclui-se então, após essa pesquisa, que o tratamento fisioterapêutico é de grande importância para esse paciente, devido aos recursos que apresenta. Foi através da fisioterapia que ele se conscientizou sobre a importância da correção postural, pois através desta, tem uma menor compensação na realização dos movimentos. Hoje, o paciente acredita que a fisioterapia é de suma importância, melhorando assim, sua qualidade de vida, mesmo tendo conhecimento que sua patologia é degenerativa e progressiva. |
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