Handicap auditivo e doenças associadas à perda auditiva em idosos usuários de aparelhos de amplificação sonora individual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/556 |
Resumo: | O envelhecimento é um processo natural, global, progressivo e irreversível. Assim, o aparecimento de doenças crônicas como Mal de Parkinson, Alzheimer, pressão alta, diabetes é inevitável. Além das privações sensoriais como a perda auditiva, chamada de Presbiacusia quando decorrente do envelhecimento. Ressalta-se que doenças crônicas, e também hábitos deletérios como cigarro e álcool podem desenvolver ou agravar a perda auditiva, principalmente ao considerar que a idade é um fator agravante. Uma das consequências negativas da perda de audição é o handicap auditivo caracterizado como os aspectos psicossociais decorrentes desta privação e que influenciam diretamente na qualidade de vida do indivíduo. Desta forma o objetivo desta pesquisa é avaliar o handicap auditivo, doenças associadas e hábitos deletérios em idosos usuários de AASI residentes no município de Maringá – PR. A metodologia aplicada foi a seguinte: foram analisados oito mil prontuários de um setor de saúde auditiva em alta complexidade para seleção dos idosos. Assim, por meio de análise estatística foram selecionados 235 prontuários de usuários de AASI residentes do município de Maringá – PR. Por meio destes prontuários foram analisados os dados demográficos dos pacientes, além dos telefones e endereços para confirmação. Entrou-se em contato telefônico com os pacientes para a confirmação do endereço e em seguida, foi realizado visitas para aplicação dos questionários. Foram aplicados dois questionários, um elaborado pela pesquisadora acerca dos dados demográficos, perfil audiológico, uso do AASI, hábitos deletérios e comorbidades. O outro questionário definido para a pesquisa foi elaborado por Ventry e Weinstein (1982) com o objetivo de avaliar a percepção do handicap auditivo pelos idosos. Como resultados observou-se maior prevalência do gênero feminino, população com idade na maioria de 71 a 80 anos, perda auditiva sensório neural de grau moderado. Não houve relação entre gênero, idade, tempo de uso de AASI e tipo de perda auditiva com grau de handicap. Encontra-se relação entre handicap e grau de perda auditiva. Há relação entre tipo de perda auditiva e cigarro. A depressão é a comorbidade mais relatada pelos indivíduos independente do tipo e grau de perda auditiva. Assim, conclui-se que a grande parte dos indivíduos apresentaram perda auditiva do tipo sensório neural de grau moderado. Não houve percepção do handicap pela maioria dos sujeitos após a adaptação do AASI. A comorbidade mais referida foi a depressão. A aplicação dos questionários de auto avaliação são eficazes para orientação dos sujeitos usuários de AASI, contribui para o profissional definir qual o melhor caminho a seguir durante a reabilitação do idoso e avaliar a necessidade de uma intervenção interdisciplinar. |
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