PRÁTICAS E CONHECIMENTOS DE UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDE QUANTO A MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

• Autor(a) principal: SARTORI, Roberta Zanelli
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: SANTOS, Marieta Fernandes, SANTOS, Juliana Hellen, NISHIMORI, Dayane Claudia, BERNARDY, Catia Campaner Ferrari
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7684
• topic: Anticoncepção; Doenças sexualmente transmissível; Prevenção

O presente estudo teve como objetivo investigar as práticas e conhecimentos de universitários quanto ao uso de métodos contraceptivos, enfatizando-se o uso de camisinha nas relações sexuais e os conhecimentos a respeito de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Utilizou-se como método o estudo descritivo exploratório por meio de questionário composto de perguntas fechadas aplicado a 247 alunos da área de saúde, de ambos os sexos e com idades entre 17 e 45 anos. Entre os 247 alunos que responderam ao questionário, os fatores associados à não utilização da camisinha nas relações sexual incluiu principalmente a confiança no parceiro (96,7%) e não gostar de usá-la (48,2%) tanto para os casados como para os solteiros, apesar de apresentarem bom conhecimento a respeito da eficácia da camisinha; a maioria dos acadêmicos tem conhecimento sobre estes métodos, principalmente sobre camisinha e pílula anticoncepcional sendo esta o método mais utilizado (51,4%); o terceiro ano apresentou maior conhecimento sobre métodos contraceptivos, principalmente em relação ao muco cervical (75,0%), espermicida (82,3%) e coito interrompido (83,8%); em relação ao conhecimento sobre DST, destacando-se os tipos cancróide (60,3%), granuloma inguinal (51,5%) e linfogranuloma venéreo (55,9%). Os resultados confirmam a necessidade de conscientização quanto ao uso de camisinha nas relações sexuais como forma preventiva e contraceptiva, bem como a necessidade de esclarecimentos a respeito das complexidades que as doenças sexualmente transmissíveis podem vir a trazer para essa população.