ANÁLISE DO ESTUDO COM MISTURA DE CONCRETO ASFÁLTICO DENSO COM RESÍDUOS DE VIDRO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2850 |
Resumo: | A presente pesquisa tem por objetivo qualificar a adição de agregados finos de vidro reciclável ao asfalto como medida sustentável em substituição da areia comumente utilizada no Brasil, estabelecendo a faixa C como camada de rolamento. A ideia inicial de propor uma camada drenante foi substituída por uma camada densa de betume (modificado por polímero RET) considerando os altos gastos com a manutenção e limpeza dos poros que seriam injetados na região já que é visível a poluição de areias, terras e outros resíduos nos eixos viários locais bem como visando a facilidade de adequação deste projeto em uma possível futura utilização dos dados já que o tipo de mistura mais comum na região é mistura betuminosa usinada a quente (CBUQ) de granulometria densa dentro da faixa C. A partir desta premissa houve a necessidade de estabelecer uma pesquisa para que fosse realizado um projeto com as porcentagens viáveis e possíveis do vidro no asfalto. Para isso estabeleceu-se como base metodológica o Ensaio Marshall (DNER - ME 043) bem como a Norma para pavimentação de concreto asfáltico com asfalto polímero (DNER-ES 385/99) que já é utilizado em larga escala no Brasil e de grande aceitação na aprovação de projetos asfálticos. Para o desenvolvimento desta pesquisa foram realizados todos os testes requeridos no qual obtiveram resultados de: fluência, tração na compressão diametral, estabilidade, densidade aparente, volume de vazios (vv), volume de agregado mineral (vam), Relação de betumes e vazios (Rbv), equivalente de areia e t eor ótimo de betume. A coleta dos agregados se deu na pedreira Ijuhy na cidade de Itambé, por ser considerada de melhor qualidade mineral; já a coleta do pó de vidro se deu na Cooperativa de Maringá chamada Coopervidros na qual o material foi peneirado previamente para que se coletassem apenas os agregados passantes na peneira 4,75 milímetros. Os ensaios foram realizados no laboratório da empresa Conterpave, onde os dados obtidos a partir da adição das partículas de vidro como agregado miúdo foram tratados e comparados aos resultados tradicionais obtidos com a areia. Com a obtenção de resultados dentro da normatização brasileira e totalmente qualificados para a inserção deste novo material proposto iniciou-se então a especulação do potencial de recolhimento do vidro na cidade de Maringá, pois sabe-se que todo o vidro recolhido na cidade e região não tem destinação local, mas são levados a São Paulo para que lá seja processado e volte ao ciclo de produção, considerando os gastos com combustível e a poluição atmosférica que é causada no transporte destes até o destino final. |
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