ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DOS EFEITOS DO BIOTERAPEUTICO 200DH EM CAMUNDONGOS INFECTADOS POR Trypanosoma cruzi

• Autor(a) principal: BARROS, Eduarda Pereira de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: ALEIXO, Denise Lessa, OLIVEIRA, Simone Martins de
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9521
• topic: Bioterápicos; Doença de Chagas; Homeopatia; T. cruzi

Tripanosoma cruzi é um protozoário que instaura uma infecção grave em seu hospedeiro vertebrado, podendo causar danos irreversíveis, principalmente em suas células musculares, causador da doença tripanossomíase ou Doença de Chagas. A medicação disponível no mercado, que combate esse parasito, não é completamente eficiente e produz danos indesejáveis e irreversíveis. Nesse sentido, pesquisas com medicamentos homeopáticos têm se revelado promissoras no combate ao parasito, sobretudo as formas amastigotas, que são mais difíceis de serem exterminadas. Os bioterápicos são os homeopáticos que obtiveram maior sucesso em relação à infecção por T. cruzi, uma vez que esses medicamentos possuem seu princípio ativo retirado do próprio parasito, suas toxinas, parte de membras, realizando uma terapia conhecida como isoterapia – cura pelo igual. Resultados encontrados indicam que o bioterápico 200dH atua coagindo o sistema imune a combater o T. cruzi em cobaias contaminadas, fomentando uma resposta imune celular e humoral mais eficiente que a fisiológica. Acredita-se que esse medicamento atue estimulando as células de defesa, que passarão a responder de forma antígeno-específico, favorecendo o combate de amastigotas. Esse processo provavelmente é iniciado pela estimulação do macrófago, que por sua vez, de acordo com os restados encontrados, inicia uma cascata inflamatória, com predominância da via Th1, fomentando, a produção de IL4, IL-10 e interferon γ, auxiliando no combate as amastigotas.