A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6840 |
Resumo: | Vários estudos ao longo dos ultimas décadas demonstram um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade em diversas faixas etárias, inclusive a pediátrica. A obesidade em crianças deve ser encarada com seriedade, pois acarreta diversos problemas tanto na fase de desenvolvimento quanto na fase adulta. O tratamento da obesidade em crianças é muito complexo e por esse motivo os estudos se voltam para práticas de prevenção. Uma dessas propostas de prevenção é de que o aleitamento materno possa interferir no ganho demasiado do peso, e é nesse sentido que esse projeto se orienta, objetivando caracterizar a relação entre duração do aleitamento materno e obesidade em crianças amamentadas. A pesquisa será realizada em três Centros de Educação Infantil, localizadas na região norte do Paraná. Serão contatadas 60 crianças, de ambos os sexos, entre três e cinco anos, por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Questionário entregue aos pais ou responsáveis. Esse questionário será composto de perguntas fechadas e de múltipla escolha, contendo perguntas referentes ao aleitamento materno (duração e idade do desmame) da criança. A avaliação antropométrica das crianças será realizada com o auxílio de uma balança digital, fita antropométrica e um adipômetro. A partir dos resultados, as crianças serão divididas em três grupos, adotando-se a referencia padrão da NCHS “National Center for Health Statistics”, Grupo A: eutróficas, percentil 50; Grupo B: com sobrepeso, percentil 85 e Grupo C: obesas, o percentil 90. Para assegurar o correto enquadramento em obesidade, será adotado o escore Z, sendo considerada obesa a criança que apresentar 2 desvios padrões acima do índice referência que é o percentil 50. Os dados obtidos serão submetidos à análise em dois gráficos, ao da NCHS e à nova curva de crescimento infantil, proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que leva em conta algumas variantes, como a prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. A análise será realizada de forma quantitativa, através de tabelas, gráficos, freqüências simples e porcentagens. Espera-se encontrar relação positiva entre a duração do aleitamento materno e a menor prevalência de obesidade nas crianças avaliadas. |
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