A MEMÓRIA EM DISPUTA - O CASO DA ANTIGA RODOVIÁRIA DE MARINGÁ - PR

• Autor(a) principal: PEREIRA, Talita Rezende Torcato
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: ENDO, Laís Cruz, SCHWANZ, Angélica Kohls
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4877
• topic: Identidade; Memória; Paisagem; Patrimônio arquitetônico

A cidade de Maringá foi planejada desde seu princípio, respeitando sua topografia, seu verde e mantendo uma linha de desenho urbano bastante orgânico, mas com o seu crescimento e desenvolvimento econômico desordenado acabou sendo estrangulado pelos interesses individuais de uma minoria, devido ao seu grande poder aquisitivo, deixando de lado sua memória e identidade. A memória, caracterização de um determinado grupo, é o que define um povo, nação, portanto, uma obra arquitetônica pode ser a identidade de um povo, assim a destruição destas é a devastação de uma memória, que, muitas vezes, fica reminiscente na memória de uns poucos pioneiros. Decorrente desses conceitos se faz necessária a salvaguarda de bens que identificam uma população, pois conta a sua história, trajetória e a luta deste para se manter em determinado local, sendo de interesse público e não particular. O caso a ser estudado nesta pesquisa é o do Terminal Américo Dias Ferraz, conhecido popularmente como a Antiga Rodoviária de Maringá- PR, que sofreu ao longo de anos o descaso da população e do poder público vigente, tornando- se local de delitos, um espaço desprezado e inutilizado. Partindo desses pressupostos, esta pesquisa busca compreender por meio da metodologia de análises perceptivas da população, levantamentos fotográficos e históricos, entrevistas, revisões bibliográficas a relação da demolição deste bem e entender o porquê, ao longo dos anos, essa obra foi esquecida. Assim, o intuito do presente trabalho é fazer um inventário perceptivo da paisagem do local que sirva de base para uma futura revitalização.