BABESIOSE EM CÃES ASSINTOMÁTICOS DE MARINGÁPARANÁ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVARES, Alessandra A. A.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: LIBERATI, Marcela Nunes, MOTTA, Danielle Antonelli, BETTINI, Carlos Maia
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6060
Resumo: As hemoparasitoses são enfermidades de grande importância na Medicina Veterinária e também na Saúde Pública. Babesiose canina é causada pelo protozoário hemoparasita Babesia spp, com manifestações clínicas graves em forma hiperaguda, aguda, crônica ou subclínica. A parasitemia resulta em aumento da fragilidade osmótica das hemácias e hemólise, com conseqüente anemia. Devido ao fato da babesiose subclínica ser raramente diagnosticada em esfregaço de ponta de orelha, que se relata o presente trabalho. Foram examinados 59 cães do canil no Hospital Veterinário do Cesumar em Maringá e de um canil de abrigo para cães, que não apresentavam sinais de hemoparasitoses. Após realização de hemograma e pesquisa de hematozoários em esfregaço sanguíneo corado com Giemsa, de todos esses animais, observou-se que 6,7% dos animais apresentaram hemácias parasitadas com Babesia spp, entretanto não manifestaram sinais clínicos da doença. Os hematócritos dos animais positivos foram discretamente menores que o valor de referência, similar ao encontrado na literatura. Animais com a doença subclínica raramente apresentam sinais clínicos, entretanto, os sinais aparecem após estresse, administração de corticóides ou doenças concomitantes. Além disso, é importante identificá-la devido potencial de transmissão via transfusão sanguínea ou transplacentária. Os animais cujo objetivo é a reprodução ou que são doadores de sangue, devem passar por exames complementares, incluindo a pesquisa de hematozoários, mesmo sem apresentarem sinais clínicos, impedindo assim que outros animais sejam contaminados. Ressalta-se também a importância do tratamento, mesmo em animais com forma subclínica, considerando riscos de transmissão ou que esses animais podem adoecer devido imunossupressão.
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