EFEITO DA ASSOCIAÇÃO DE FLUOXETINA E GLIBENCLAMIDA SOBRE A TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: STEFANELLO, Talitha Fernandes
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: ROSOLEM, Patrícia Simão, OLIVEIRA, Andrea Luiza de, RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6881
Resumo: Os distúrbios emocionais, sobretudo a depressão, têm-se tornado cada vez mais comuns em pacientes diabéticos. Estima-se que entre 15 e 20% dos pacientes com diabetes tipo I ou II tenham depressão em algum grau, tornando comum o uso de antidepressivos nestes pacientes. Embora várias drogas antidepressivas possam ser utilizadas, a fluoxetina é o medicamento mais usado nos casos de depressão em diabéticos. Entretanto, vários trabalhos vêm demonstrando que a fluoxetina pode interferir no metabolismo da glicose e, portanto, alterar a glicemia do paciente. Esse fato nos chama atenção para a possibilidade de interação entre a fluoxetina e hipoglicemiantes orais como a glibenclamida. Neste sentido, este projeto foi desenvolvido para avaliar os efeitos da fluoxetina e da associação fluoxetina mais glibenclamida sobre a tolerância oral a glicose em ratos não diabéticos. Para isto, serão utilizados 40 ratos Wistar machos (200-220 g) divididos em 4 grupos com 10 animais cada: salina (controle); fluoxetina (20 mg/kg); glibenclamida (0,6 mg/kg); fluoxetina (20 mg/kg) mais glibenclamida (0,6 mg/kg). Após jejum de 12 horas, os animais receberão uma sobrecarga oral de glicose (1,5 gramas de glicose por quilo de peso corporal). Em seguida, serão administrados, por via intraperitoneal, os respectivos tratamentos. Após duas horas da ingestão de glicose, os animais serão anestesiados com éter etílico e submetidos à laparotomia abdominal para exposição da veia cava inferior e coleta de sangue. Será utilizado fluoreto (2 mg para cada 1 mL de sangue) como anticoagulante e conservante da glicose plasmática. A glicemia será determinada pelo método enzimático-colorimétrico glicose oxidase. Os resultados serão analisados pelo teste estatístico One-Way ANOVA (não paramétrico) seguido de Bonferroni para análise de variância entre os grupos com nível de significância p<0,05. Não é possível prever os resultados a serem obtidos, uma vez que a literatura fornece informações sobre efeitos hiperglicemiantes e hipoglicemiantes para a fluoxetina. Contudo, a associação da glibenclamida à fluoxetina permitirá avaliar se os efeitos da fluoxetina sobre a glicemia são decorrentes de uma ação direta ou indireta na secreção de insulina. Esta observação será muito importante para estabelecer protocolos seguros de tratamento da depressão em pacientes diabéticos.
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