INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4821 |
Resumo: | Objetiva-se com esta pesquisa, descrever informações, confrontar dados e elencar trabalhos publicados sobre a importância do estresse térmico que pode afetar a reprodução de bovinos de corte. Os bovinos, assim como outros mamíferos, mantém a temperatura corpórea relativamente constante independente das variações ambientais e por isso são denominados seres homeotérmicos. Para que esta homeotermia ocorra, é necessário que haja equilíbrio entre a produção (termogênese) e a perda de calor(termólise), conseguido por alterações fisiológicas, metabólicas e comportamentais, de modo a sustentar a homeostase orgânica e minimizar as consequências adversas da hipo ou hipertermia, dependendo da circunstância. Neste processo de ajuste, entretanto, as funções menos vitais ao organismo, como o desempenho (reprodução e produção), comportamento e o bem-estar podem ser atingidas quando a intensidade e a duração dos estressores ambientais excedem a capacidade compensatória dos animais geneticamente determinada. O estresse térmico ou calórico é, por tanto, a soma dos mecanismos de defesa do organismo animal em resposta a um estímulo provocado por um agente agressor ou estressor, externo ou interno, para manter a homeostase. A alta temperatura da maioria dos ambientes tropicais afeta os processos reprodutivos direta e indiretamente através do estresse térmico. Nos machos bovinos, altas temperaturas podem provocar esterilidade estival, degeneração do epitélio germinativo, abaixamento da produção de sêmen e queda da fertilidade. Nas fêmeas gera retardamento da maturidade sexual, interferência na fertilidade do óvulo e na sua implantação no útero, interrupção da prenhez, entre outros. A eficiência reprodutiva dos ruminantes nos trópicos pode ser melhorada protegendo os animais das altas temperaturas e umidade e providenciando uma alimentação adequada durante os períodos de seca, porém, deve-se dar ênfase também à tentativa de adaptação dos animais às intempéries climáticas, não somente para assegurar a reprodução das espécies, mas também para superar os níveis reprodutivos. Posto isso, busca-se especificamente denotar a influência do estresse por calor no metabolismo e consequentemente na reprodução dos bovinos tendo em vista a relevância socioeconômica da bovinocultura. A partir da técnica de leitura e da seleção e resumo dos conteúdos de interesse que serão obtidos a partir de pesquisa em bases de dados, livros, web e trabalhos publicados, se tornará viável o confrontamento de informações para que se possa chegar a conclusões demonstráveis ao leitor. Como resposta, espera-se divulgar informações relevantes que contribuam didaticamente para a comunidade acadêmica e científica e/ou para produtores e leigos que desejam obter informações de origem sobre o tema aqui abordado. |
id |
UNICESU-1_e1d734ca9152c7942987f67d09b30469 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/4821 |
network_acronym_str |
UNICESU-1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
repository_id_str |
|
spelling |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTEBovinoculturaHomeotermiaHomeostaseTemperaturaObjetiva-se com esta pesquisa, descrever informações, confrontar dados e elencar trabalhos publicados sobre a importância do estresse térmico que pode afetar a reprodução de bovinos de corte. Os bovinos, assim como outros mamíferos, mantém a temperatura corpórea relativamente constante independente das variações ambientais e por isso são denominados seres homeotérmicos. Para que esta homeotermia ocorra, é necessário que haja equilíbrio entre a produção (termogênese) e a perda de calor(termólise), conseguido por alterações fisiológicas, metabólicas e comportamentais, de modo a sustentar a homeostase orgânica e minimizar as consequências adversas da hipo ou hipertermia, dependendo da circunstância. Neste processo de ajuste, entretanto, as funções menos vitais ao organismo, como o desempenho (reprodução e produção), comportamento e o bem-estar podem ser atingidas quando a intensidade e a duração dos estressores ambientais excedem a capacidade compensatória dos animais geneticamente determinada. O estresse térmico ou calórico é, por tanto, a soma dos mecanismos de defesa do organismo animal em resposta a um estímulo provocado por um agente agressor ou estressor, externo ou interno, para manter a homeostase. A alta temperatura da maioria dos ambientes tropicais afeta os processos reprodutivos direta e indiretamente através do estresse térmico. Nos machos bovinos, altas temperaturas podem provocar esterilidade estival, degeneração do epitélio germinativo, abaixamento da produção de sêmen e queda da fertilidade. Nas fêmeas gera retardamento da maturidade sexual, interferência na fertilidade do óvulo e na sua implantação no útero, interrupção da prenhez, entre outros. A eficiência reprodutiva dos ruminantes nos trópicos pode ser melhorada protegendo os animais das altas temperaturas e umidade e providenciando uma alimentação adequada durante os períodos de seca, porém, deve-se dar ênfase também à tentativa de adaptação dos animais às intempéries climáticas, não somente para assegurar a reprodução das espécies, mas também para superar os níveis reprodutivos. Posto isso, busca-se especificamente denotar a influência do estresse por calor no metabolismo e consequentemente na reprodução dos bovinos tendo em vista a relevância socioeconômica da bovinocultura. A partir da técnica de leitura e da seleção e resumo dos conteúdos de interesse que serão obtidos a partir de pesquisa em bases de dados, livros, web e trabalhos publicados, se tornará viável o confrontamento de informações para que se possa chegar a conclusões demonstráveis ao leitor. Como resposta, espera-se divulgar informações relevantes que contribuam didaticamente para a comunidade acadêmica e científica e/ou para produtores e leigos que desejam obter informações de origem sobre o tema aqui abordado.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2020-02-04T11:46:12Z2020-02-04T11:46:12Z2011-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-055-1http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4821porOLIVEIRA, Marivaldo da SilvaTIBURCIO, MateusFERREIRA, Solange Gomes Colhadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T20:37:52Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/4821Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T20:37:52Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
title |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
spellingShingle |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE OLIVEIRA, Marivaldo da Silva Bovinocultura Homeotermia Homeostase Temperatura |
title_short |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
title_full |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
title_fullStr |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
title_full_unstemmed |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
title_sort |
INFLUÊNCIA DO ESTRESSE TÉRMICO SOBRE A REPRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE |
author |
OLIVEIRA, Marivaldo da Silva |
author_facet |
OLIVEIRA, Marivaldo da Silva TIBURCIO, Mateus FERREIRA, Solange Gomes Colhado |
author_role |
author |
author2 |
TIBURCIO, Mateus FERREIRA, Solange Gomes Colhado |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Marivaldo da Silva TIBURCIO, Mateus FERREIRA, Solange Gomes Colhado |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bovinocultura Homeotermia Homeostase Temperatura |
topic |
Bovinocultura Homeotermia Homeostase Temperatura |
description |
Objetiva-se com esta pesquisa, descrever informações, confrontar dados e elencar trabalhos publicados sobre a importância do estresse térmico que pode afetar a reprodução de bovinos de corte. Os bovinos, assim como outros mamíferos, mantém a temperatura corpórea relativamente constante independente das variações ambientais e por isso são denominados seres homeotérmicos. Para que esta homeotermia ocorra, é necessário que haja equilíbrio entre a produção (termogênese) e a perda de calor(termólise), conseguido por alterações fisiológicas, metabólicas e comportamentais, de modo a sustentar a homeostase orgânica e minimizar as consequências adversas da hipo ou hipertermia, dependendo da circunstância. Neste processo de ajuste, entretanto, as funções menos vitais ao organismo, como o desempenho (reprodução e produção), comportamento e o bem-estar podem ser atingidas quando a intensidade e a duração dos estressores ambientais excedem a capacidade compensatória dos animais geneticamente determinada. O estresse térmico ou calórico é, por tanto, a soma dos mecanismos de defesa do organismo animal em resposta a um estímulo provocado por um agente agressor ou estressor, externo ou interno, para manter a homeostase. A alta temperatura da maioria dos ambientes tropicais afeta os processos reprodutivos direta e indiretamente através do estresse térmico. Nos machos bovinos, altas temperaturas podem provocar esterilidade estival, degeneração do epitélio germinativo, abaixamento da produção de sêmen e queda da fertilidade. Nas fêmeas gera retardamento da maturidade sexual, interferência na fertilidade do óvulo e na sua implantação no útero, interrupção da prenhez, entre outros. A eficiência reprodutiva dos ruminantes nos trópicos pode ser melhorada protegendo os animais das altas temperaturas e umidade e providenciando uma alimentação adequada durante os períodos de seca, porém, deve-se dar ênfase também à tentativa de adaptação dos animais às intempéries climáticas, não somente para assegurar a reprodução das espécies, mas também para superar os níveis reprodutivos. Posto isso, busca-se especificamente denotar a influência do estresse por calor no metabolismo e consequentemente na reprodução dos bovinos tendo em vista a relevância socioeconômica da bovinocultura. A partir da técnica de leitura e da seleção e resumo dos conteúdos de interesse que serão obtidos a partir de pesquisa em bases de dados, livros, web e trabalhos publicados, se tornará viável o confrontamento de informações para que se possa chegar a conclusões demonstráveis ao leitor. Como resposta, espera-se divulgar informações relevantes que contribuam didaticamente para a comunidade acadêmica e científica e/ou para produtores e leigos que desejam obter informações de origem sobre o tema aqui abordado. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-10-25 2020-02-04T11:46:12Z 2020-02-04T11:46:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-8084-055-1 http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4821 |
identifier_str_mv |
978-85-8084-055-1 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4821 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) instacron:UniCesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813098727205765120 |