Adesão à terapia medicamentosa de pacientes diabéticos e hipertensos usuários da rede pública de saúde da cidade de Maringá, Estado do Paraná - Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5980 |
Resumo: | O diabetes e a hipertensão estão na atualidade entre as principais causas de mortes por doenças cardiovasculares em todo o mundo. A falta de adesão à terapia medicamentosa dessas doenças tem se tornado um crescente problema de saúde pública. A primeira parte desta dissertação refere-se ao estudo que teve por objetivo avaliar a adesão à terapia medicamentosa de diabéticos e hipertensos, usuários das 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Maringá, Paraná. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizada com uma amostra de 499 pacientes diabéticos, hipertensos e hipertensos diabéticos, com idade igual ou superior a 18 anos. Foi aplicado um questionário com perguntas referentes aos dados sociodemográfico, características clínicas, características específicas dos diabéticos e hipertensos e o Teste de Morisky-Green (TMG) para mesurar adesão à terapia medicamentosa. Dentre os entrevistados, 11,4% eram diabéticos, 56,1% hipertensos e 32,5% possuíam as duas doenças; 75% tinham 50 anos ou mais; 65% eram mulheres, 70% casados e 86% tinham apenas o ensino fundamental. Foi identificado que 39% dos participantes foram aderentes à terapia medicamentosa, e que o grupo de hipertensos foi menos aderente (64%) quando comparado ao grupo dos diabéticos (56%). Concluiu-se que o uso de intervenções específicas de promoção da saúde se faz necessário para intensificar a adesão de diabéticos e hipertensos à terapia medicamentosa. Na segunda parte desta dissertação realizou-se um estudo de cienciométrico nas bases de dados SciELO e PubMed, cujo objetivo foi identificar as intervenções utilizadas para melhorar a adesão às terapias medicamentosas e não medicamentosas de pacientes hipertensos e diabéticos. A pesquisa foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2018, utilizando-se os termos “Intervenções para melhorar a adesão à terapia do diabetes”, “Intervenções para melhorar a adesão à terapia de hipertensão” e “Intervenções para melhorar a adesão à terapia da hipertensão e diabetes, na base de dados SciELO, e utilizando os mesmos termos em língua inglesa, na base de dados PubMed. Foram selecionados 95 artigos. A partir do ano 2009 observou-se crescimento da produção científica com maior volume entre os anos 2015 e 2017. O maior número de intervenções encontradas na literatura foi para pacientes com diabetes (46,31%). As intervenções mais utilizadas foram a ‘face a face’ (46,3%), por chamada telefônica (31,6%) e a digital (26,3%). A América do Norte destacou-se no número de pesquisas com 68,4% das publicações, seguida pela Europa, com 14,7%. Dentre os estudos, a maioria (63,2%) utilizou apenas um tipo de intervenção. Métodos de intervenções tradicionais foram mais empregados para promover a adesão às terapias anti-hipertensivas e antidiabéticas, embora o uso de tecnologias digitais desponte com uma tendência para melhorar esses comportamentos de saúde. Finalmente, conclui-se que a adesão de diabéticos e hipertensos à terapia medicamentosa permanece um desafio ao sistema de saúde. |
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Adesão à terapia medicamentosa de pacientes diabéticos e hipertensos usuários da rede pública de saúde da cidade de Maringá, Estado do Paraná - BrasilAtenção primária à saúdeDiabetes mellitusDoenças não transmissíveisHipertensãoPromoção da saúdeCNPQ::INTERDISCIPLINARO diabetes e a hipertensão estão na atualidade entre as principais causas de mortes por doenças cardiovasculares em todo o mundo. A falta de adesão à terapia medicamentosa dessas doenças tem se tornado um crescente problema de saúde pública. A primeira parte desta dissertação refere-se ao estudo que teve por objetivo avaliar a adesão à terapia medicamentosa de diabéticos e hipertensos, usuários das 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Maringá, Paraná. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizada com uma amostra de 499 pacientes diabéticos, hipertensos e hipertensos diabéticos, com idade igual ou superior a 18 anos. Foi aplicado um questionário com perguntas referentes aos dados sociodemográfico, características clínicas, características específicas dos diabéticos e hipertensos e o Teste de Morisky-Green (TMG) para mesurar adesão à terapia medicamentosa. Dentre os entrevistados, 11,4% eram diabéticos, 56,1% hipertensos e 32,5% possuíam as duas doenças; 75% tinham 50 anos ou mais; 65% eram mulheres, 70% casados e 86% tinham apenas o ensino fundamental. Foi identificado que 39% dos participantes foram aderentes à terapia medicamentosa, e que o grupo de hipertensos foi menos aderente (64%) quando comparado ao grupo dos diabéticos (56%). Concluiu-se que o uso de intervenções específicas de promoção da saúde se faz necessário para intensificar a adesão de diabéticos e hipertensos à terapia medicamentosa. Na segunda parte desta dissertação realizou-se um estudo de cienciométrico nas bases de dados SciELO e PubMed, cujo objetivo foi identificar as intervenções utilizadas para melhorar a adesão às terapias medicamentosas e não medicamentosas de pacientes hipertensos e diabéticos. A pesquisa foi realizada nos meses de fevereiro e março de 2018, utilizando-se os termos “Intervenções para melhorar a adesão à terapia do diabetes”, “Intervenções para melhorar a adesão à terapia de hipertensão” e “Intervenções para melhorar a adesão à terapia da hipertensão e diabetes, na base de dados SciELO, e utilizando os mesmos termos em língua inglesa, na base de dados PubMed. Foram selecionados 95 artigos. A partir do ano 2009 observou-se crescimento da produção científica com maior volume entre os anos 2015 e 2017. O maior número de intervenções encontradas na literatura foi para pacientes com diabetes (46,31%). As intervenções mais utilizadas foram a ‘face a face’ (46,3%), por chamada telefônica (31,6%) e a digital (26,3%). A América do Norte destacou-se no número de pesquisas com 68,4% das publicações, seguida pela Europa, com 14,7%. Dentre os estudos, a maioria (63,2%) utilizou apenas um tipo de intervenção. Métodos de intervenções tradicionais foram mais empregados para promover a adesão às terapias anti-hipertensivas e antidiabéticas, embora o uso de tecnologias digitais desponte com uma tendência para melhorar esses comportamentos de saúde. Finalmente, conclui-se que a adesão de diabéticos e hipertensos à terapia medicamentosa permanece um desafio ao sistema de saúde.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilPromoção da Saúde (Mestrado)UNICESUMARYAMAGUCHI, Mirian UedaBERNUCI, Marcelo PicininMASSUDA, Ely MitieBERTOLINI, Dennis ArmandoSÁ, Julio de Souza2020-09-08T20:40:29Z2020-09-08T20:40:29Z2019-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5980porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-09-09T22:24:22Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/5980Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-09-09T22:24:22Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
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